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África do Sul impõe recolher obrigatório para evitar nova vaga de Covid-19


Cidade de Joanesburgi, Fev. 2021
Cidade de Joanesburgi, Fev. 2021

O presidente Cyril Ramaphosa disse que a taxa de positividade é de 11 por cento

A África do Sul estendeu o recolher obrigatório nocturno e limitou o número de pessoas em eventos para desacelerar a disseminação do COVID-19, à medida que aumentam os casos positivos, disse o Presidente Cyril Ramaphosa no domingo, 30 de Maio.

"O Comité Consultivo Ministerial sobre COVID-19 recomendou, portanto, que o país implemente com urgência outras restrições para limitar o aumento de infecções", disse Ramaphosa.

Ramaphosa explicou que a recomendação tem como base “aumento sustentado de novos casos nos últimos 14 dias, aumento das admissões hospitalares em quase todas as províncias e um aumento na proporção de testes COVID que são positivos."

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As restrições de bloqueio de nível dois começarão nesta segunda-feira, 31, forçando estabelecimentos não essenciais, como restaurantes, bares e ginásios a encerrar às 22 horas, uma vez que o recolher obrigatório agora começará às 23 horas e terminará às 4 horas, disse Ramaphosa em discurso à nação.

Todos os encontros em salas serão limitados a um máximo de 100 pessoas, e 250 ao ar livre. A medida vai abranger encontros politicos, funerais, casamentos, cultos, entre outros.

Ramaphosa disse que, de acordo com especialistas em saúde do país, o recente aumento de novas infecções se deve ao aumento do número de encontros sociais, nos quais as pessoas não e observam os protocolos de saúde essenciais.

Segundo Ramaphosa, “nos últimos sete dias, vimos uma média de 3.745 novas infecções diárias. Este é um aumento de 31 por cento em relação à semana anterior”.

No país, a proporção de testes COVID-19 positivos quase triplicou, no último mês, ao passar de cerca de 4 por cento para mais de 11 por cento.

“Somos aconselhados de que uma taxa de positividade de mais de 5 por cento é um motivo de preocupação”, disse Ramaphosa.

As províncias de Free State, Northern Cape, North West e Gauteng atingiram o limiar de uma terceira onda de infecções.

No país de cerca de 60 milhões de habitantes, mais de 960 mil já receberam, pelo menos, uma dose da vacina, a maioria profissionais de saúde. Mais de 56 mil pessoas morreram por causa da doença.

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