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Trovoada garante que militares ficam fora do conflito político na Guiné-Bissau


Representante Especial do secretário-geral da ONU em Bissau apresentou ao Conselho de Segurança da ONU relatório sobre situação do país.

Os militares estão “decididos a ficar à parte da cena política e observar uma atitude republicana de submissão ao poder civil e de obediência à Constituição e às instituições democráticas do Estado", afirmou nesta sexta-feira, 28, o representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau

Miguel Trovoada fez esta declaração ao apresentar o seu relatório sobre a situação na Guiné-Bissau ao Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova Iorque.

Aquele responsável destacou o ambiente tranquilo e pacifico que se vive no país, como provam, segundo Trovoada, as manifestações que acontecem de forma pacífica em Bissau.

No entanto, na sessão que abordou os progressos alcançados para a estabilização e restauração da ordem constitucional, o representante do país junto às Nações Unidas defendeu ser necessário acabar com a atual instabilidade na Guiné-Bissau.

Miguel Trovoada assegurou que, apesar da situação actual, a comunidade internacional está empenhada em continuar a ajudar a Guiné-Bissau na sua luta pela estabilidade e desenvolvimento.

Preocupação é, no entanto, o sentimento que tem a comunidade internacional em relação à Guiné-Bissau, pouco mais de um ano após o regresso do país à normalidade democrática.

O embaixador do Brasil e presidente da Configuração Guiné-Bissau da Comissão das Nações Unidas para Consolidação da Paz António Patriota pediu na reunião para que “os ganhos realizados ao longo dos últimos anos, em particular do último ano, não sejam comprometidos por esta nova situação política que nos preocupa a todos”.

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