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Somália: Novo presidente é sinal de ruptura com passado


Presidente somali Hassan Sheikh Mohamud foi eleito esmagodaramente pelos parlamentares
Presidente somali Hassan Sheikh Mohamud foi eleito esmagodaramente pelos parlamentares

Hassan Sheikh Mohamud deverá nomear o primeiro-ministro cessante como chefe do novo executivo - diz analista político e escritor Faysal Roble

O escritor e analista político somali, Faysal Abdi Roble disse que a eleição ontem de um desconhecido candidato como o próximo presidente da Somália é uma clara mensagem que os somalis desejam por fim a um passado de governos corruptos e dominados por clãs, para uma linderança mais efectiva...

O parlamento da Somália elegeu ontem Hassan Sheikh Mohamud numas eleições em que o candidato e presidente cessante Sheikh Sharif Sheikh Ahmed foi derrotado de forma esmagadora.

O escritor e analista político Faysal Abdi Roble diz que o próximo desafio do novo presidente é nomear um novo primeiro-ministro. Roble aidantou que as eleições de ontem foram um mandato para mostrar que a Somália está pronta para seguir em frente libertando-se do passado.

Para esse intelectual somali estas eleições representam um forte mandato que o recém constituido parlamento somali enviou para alguns políticos, que estavam envolvidos nessas eleições, e quer dizer, que quiseram divorciar-se de um passado marcado de acusações de corrupção e má administração e da desarticulação entre toda a liderança.

Faysal Abdi Roble realça que esse desejo de fazer avançar a Somália abandonando o passado, foi também reflectido pela larga vantagem com que o presidente eleito Mohamud derrotu o seu adversário Ahmed.

Diz ele que Ahmed enquanto presidente cessante, era um formidável candidato, e que nos últimos dois dias alinhou-se com com o recentemente derrotado presidente do parlamento. E pareceu que outros candidato que estavam na competição teriam instruído os seus apoiantes a não apoiarem Sheikh Ahmed, mas fim Sheikh Hassan, que acabou eleito como o novo presidente.”

O analista político afirmou que o novo presidente é um antigo membro da diáspora somali e activista cívico. Alguém que combina o seu passado da diáspora em termos de educação, com a trajetória que tem feito entre os somalis durante os 20 ultimos anos, um atributo que muitos outros não dispõem.

Faysal Abdi Roble concluiu dizendo que o proximo desafio do novo presidente vai ser a nomeação de um novo primeiro-ministro. Ele poderá escolher o primeiro-ministro cessante por causa do seu reconhecido trabalho no Governo Federal de Transição.
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