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EUA: Sondagem dá vantagem a Mitt Romney


Razão para sorrir. Mitt Romney tem vantagem sobre Obama, diz nova sondagem
Razão para sorrir. Mitt Romney tem vantagem sobre Obama, diz nova sondagem

Candidato Republicano e Barack Obama deslocam-se ao Ohio, um estado consdierado vital nas eleições de Novembro. Romney crítica política externa de Obama

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o candidato republicano Mitt Romney estiveram terça-feira a fazer campanha no estado do Ohio que muitos analistas consideram de vital nas eleições de Novembro.

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A deslocação dos dois candidatos a este estado segue-se à publicação de uma sondagem a nível nacional que indica que na sequência do debate televisivo da semana passada Romney ultrapassou Obama e tem uma vantagem de 4% sobre o presidente.

Mas isto é uma sondagem a nível nacional e tendo em conta que a eleição presidencial é na verdade uma eleição feita estado a estado para nomear delegados para um colégio eleitoral, são aqueles estados onde não há uma tendência clara que são importantes.

O Ohio é um deles. Antes do debate, que favoreceu Mitt Romney, Obama comandava esse estado com 3% de vantagem sobre Romney. Mas as últimas sondagens nesse estado foram efectuadas antes do debate.

Segunda-feira o candidato Republicano efectuou um discurso sobre política externa em que o acusou o presidente Obama de ser um dirigente fraco especialmente no que diz respeito ao Médio Oriente.

No seu primeiro discurso sobre política externa Romney disse que o presidente Obama tinha deixado que a política externa americana fosse dominada pelos acontecimentos, em vez de ter uma estratégia para moldar esses eventos.

Romney disse que tanto ele como o Presidente têm a esperança que haja uma médio oriente mais seguro, mais livres e mais próspero aliado aos estados Unidos mas acrescentou que “Esperança não é uma estratégia”.

“Não podemos apoiar os nossos amigos e derrotar os nossos inimigos no Médio Oriente quando as nossas palavras não encontram eco nas nossas acções,” disse.
Romney criticou também asperamente a política de Obama para com o Irão afirmando que Teerão está agora mais próximo de fabricar armas nucleares.

O presidente Obama não reagiu de imediato às críticas mas a sua campanha lançou um anúncio na televisão em que acusou Romney de ser um perigo.

“Quando diplomatas americanos foram atacados na Líbia, o New York Times disse que a resposta impulsiva de Romney demonstrou uma extraordinária falta de personalidade presidencial. Se isto é como ele lida com o mundo agora, imaginem o que Romney poderá fazer como presidente,” ouve-se no anúncio

Para o analista de política externa Michael O´Hanlon os Estados Unidos têm uma capacidade limitada de influenciar os acontecimentos no Médio Oriente embora, segundo disse, Romney tem razão em afirmar que os Estados Unidos deveriam tentar ser mais eficientes.

Contudo O´Halon acrescentou que nem todas as críticas de Romney têm validade:

“É verdade que o Irão tem muito mais urânio enriquecido do que tinha há três anos e meio, tal como tinha mais urânio enriquecido no final da presidência de Bush que no principio da presidência de Bush. O que Obama fez muito bem foi estabelecer e apertar sanções,” disse.

Com o seu discurso sobre política externa o papel da América no mundo está pela primeira vez a ser debatido nestas eleições americanas que até agora tem estado unicamente centradas em questões económicas.

Esta semana vai realizar-se o debate entre o vice presidente Joe Biden e o candidato ao seu lugar pelos republicano Paul Ryan e as questões económicas deverão mais uma vez estar no centro do debate.
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