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Republicanos "ameaçam" controlar Congresso e Senado nos EUA


A dois anos do fim do mandato, Barack Obama pode ficar numa situação muito desconfortável.

Nos Estados Undios, os candidatos ao Congresso e ao Senado efectuam os últimos apelos em antecipação às eleições intercalares de amanhã, terça-feira, 4 de Novembro.

Em disputa qual o partido que irá controlar cada uma das câmaras do Congresso dos Estados Unidos durante os dois últimos anos da presidência de Barack Obama.

As ultimas sondagens apresentam um eleitorado que parece preferir os republicanos.

É o momento de tudo ou nada para os candidatos que procuram galvanizar os apoiantes e tentar convencer os eleitores indecisos.

Michelle Nunn, candidata democrata ao Senado, pela Georgia, lembra a todos sobre "o poder de fazera diferença nesta eleição através do voto”.

Os dois partidos apresentaram os seus maiores nomes nas campanhas como os casos dos antigos candidatos presidenciais republicanos Mitt Romney e John McCain, e no lado democrata, o antigo presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

Ausente da maioria das campanhas democráticas, o presidente Obama este longe dessas disputas em virtude da sua baixa popularidade. Os legisladores democratas distanciarem-se até da Casa Branca.

Mesmo assim, Obama fez campanha a semana passada em Michigan.

Segundo o presidente, "este país progrediu desde a pior crise económica dos nossos tempos. Durante quatro anos e meio vimos os empresários americanos criarem mais de 10 milhões de novos postos de trabalho. Nos últimos seis meses a economia cresceu com maior ímpeto em mais de 10 anos”.

O analista politico Norm Ornstein sustenta que Barack Obama encontra-se na mesma situação do presidente George W Bush há seis anos. Foi "persona non grata" para os seus candidatos, excepto para angariar fundos.

Os republicanos, por seu lado, anseiam por ligar os seus opositores democratas ao presidente, mantendo o controlo da Câmara dos Representantes e retirando seis lugares no Senado, o que lhes daria o controlo da câmara alta.

Os democratas realizaram uma mobilização massiva do eleitorado numa iniciativa que dizem provar que as sondagens estão erradas.

Os republicanos demonstram cada vez mais confiança na vitoria.

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