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Reduz crescimento dos países em desenvolvimento, diz relatório do Banco Mundial


Ayhan Kose, Director de Perspectivas de Desenvolvimento, Banco Mundial. (Foto: Banco Mundial)
Ayhan Kose, Director de Perspectivas de Desenvolvimento, Banco Mundial. (Foto: Banco Mundial)

Angola e Nigéria instados a diversificar a economia

O crescimento económico dos países em desenvolvimento, este ano, será em 4.4 por cento e não 4.8 como anteriormente previsto, revela um relatório do Banco Mundial.

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O relatório de perspectivas económicas globais do Banco Mundial aponta problemas nos chamados países emergentes, disse à VOA Ayhan Kose, director do grupo de perspectivas de desenvolvimento naquele organismo.

Kose revelou que se espera que Brasil tenha uma recessão, numa altura em que a Rússia enfrenta uma dolorosa recessão; a China está numa desaceleração; e a África do Sul tem problemas estruturais graves.

Os países em desenvolvimento já vinham baixando o crescimento, desde 2010, mas a redução do preço do petróleo, em 2014 e este ano, influenciou o novo cenário.

No entanto, Kose sublinha que as más noticias para os países exportadores de petróleo são boas noticias para os importadores.

Quanto a Angola e Nigéria, países em desenvolvimento que são exportadores de petróleo, Kose disse que o Banco Mundial reduziu este ano a previsão de seu crescimento económico.

Os dois países, segundo Kose, reduziram as suas despesas fiscais e estão a tomar medidas para se ajustarem ao novo ambiente. Espera-se igualmente que, a meio termo, pensem na diversificação e invistam em infra-estruturas e capital humano.

A diversificação, explicou Kose, ajudaria os dois países a terem mais parceiros comerciais e a melhor enfrentar futuros choques económicos.

Na análise do Banco Mundial, a Ásia do Sul é uma excepção. A região crescerá em 7.1 por cento, este ano. O crescimento é largamente influenciado pela India, país que tem um quadro de políticas financeiras forte e está disposto a implementar reformas.

Para 2016 e 2017, o Banco Mundial é optimista e prevê um crescimento de 5.2 e 5.4 por cento, respectivamente.

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