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Braço-de-ferro entre trabalhadores e empresa pública de transportes de Maputo


Avenida Eduardo Mondlane, Maputo
Avenida Eduardo Mondlane, Maputo

Em Moçambique, continua o braço-de-ferro entre os funcionários e a administração da Empresa Municipal de Transportes Públicos de Maputo(EMTPM).

Trabalhadores fazem exigências e paralizam as activistas, enquanto a administração os acusa de desviar 40 por cento da receita da empresa.

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A crise dos transportes públicos continua um problema bicudo por resolver na capital moçambicana.

Munícipes de Maputo aguardam por horas um autocarro.

Nos últimos dias a longa espera deveu-se à paralisação de actividades por parte dos motoristas e cobradores da Empresa de Transportes Públicos de Maputo, o que deixou os passageiros agastados.

O município diz ter investido recentemente 300 milhões de dólares na aquisição de 22 novos autocarros com o objectivo de atenuar a problemática de transportes dos munícipes.

Porém, estes esforços esbarram no mau ambiente de trabalho instalado na empresa, que mina a boa prestação de serviços.

"A nova direcção trouxe um novo sistema de progressão de carreiras que chama de desempenho, adequado, não-adequado e relevante e esta classificação só beneficia a direcção", diz um trabalhador que revela não haver qualquer promoção dos empregados.

"Outro problema tem a ver com aumento salarial de 10.59 por cento que não está a ser cumprido pela direcção e nós advertimos que iríamos paralisar as actividades", continua.

O administrador da EMTPM Lourenço Albino revelou que a receita não equivale ao esperado e acusou mesmo os trabalhadores serem os responsáveis pelo desvio de 40 por cento da receita diária.

"A receita diária que é trazida pelos trabalhadores não corresponde ao esperado, a estimativa mostra que efectivamente cerca de 40 por cento da receita é desviado", disse o administrador do EMTPM.

A empresa com pouco mais de 60 autocarros, um número considerado exíguo para as necessidades.

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