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Portugal terá abafado caso envolvendo generais angolanos e prostitutas


 Adriano Parreira
Adriano Parreira

Antigo diplomata angolano pede explicações à procuradoria Geral de Portugal

A Procuradoria-Geral de Portugal ainda não respondeu a um pedido do antigo diplomata angolano Adriano Parreira pra esclarecer um incidente que alegadamente envolveu generais angolanos num avião privado transportando prostitutas.

Parreira, que representou Angola junto da ONU, confirmou á Voz da América ter escrito uma carta á procuradoria portuguesa depois da publicação de uma noticia que alegou que em finais de Setembro de 2012 cinco generais que se deslocaram a Lisboa tinham num avião particular várias prostitutas brasileiras.

O caso teria sido abafado pelas autoridades portuguesas “para evitar um escândalo”.
Na sua carta á Procuradoria-Geral portuguesa Adriano Parreira disse que a ser verdade essa notícia “denuncia uma situação intolerável, ou seja, das Autoridades portuguesas pactuarem com o crime, assim como a subordinação da Justiça e da Lei aos interesses políticos de circunstância”.

Parreira fez notar que isso contrasta com a decisão da policia brasileira de emitir mandados de captura contra os cidadãos angolanos General, político, empresário e alto dirigente do MPLA, Bento dos Santos Kangamba “KANGAMBA” e o empresário e membro do MPLA Fernando vasco Inácio Republicano , acusados de “formação de quadrilha, favorecimento de prostituição, tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual, cárcere provado, e formação de quadrilha, tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual, favorecimento de prostituição, rufianismo, cárcere privado, ambos considerados chefes da quadrilha.”

“A ser verdade, é inadmissível que crime tão abjecto tenha sido e continue a ser “abafado” com total impunidade dos que o cometeram e inteira cumplicidade das Autoridades portuguesas, o que, no mínimo, é pactuar e ser co-autor de um crime da parte de quem nunca o poderá fazer, as Autoridades de Portugal,” escreveu Parreira que pede que a procuradoria portuguesa “mande instaurar um inquérito criminal para apurar a quem pertencia o título de propriedade da aeronave e sua identificação, assim como, quando, em que circunstâncias, porque razão e quem é, segundo a publicação, o responsável por ter “abafa[do] o caso para evitar um escândalo político”, uma vez que, alegadamente, o abominável crime, de carácter transnacional e transcontinental, foi tolerado em Portugal, onde, a confirmar-se a notícia, se consumou”.

Adriano parreira disse à Voz da América aguardar ainda por uma resposta das autoridades portuguesas mas estar confiante que terá essa resposta dentro de poucas semanas.
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