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Polícia moçambicana acusada de ser corrupção e violenta


Polícia de intervenção rápida
Polícia de intervenção rápida

Em Moçambique, tende a generalizar-se o sentimento de que há muita corrupção na policia e que, muitas vezes, os agentes policiais usam excessivamente a força para fazer cumprir a lei, violando os direitos dos cidadãos.

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Uma das críticas mais severas foi feita, recentemente, pelo bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique, Tomás Timbane, que afirmou que a corrupção ganhou espaço na polícia e que é um dos elos mais fracos do Estado.

Na passada sexta-feira, 20, o Presidente Filipe Nyussi, manifestou-se preocupado com algumas práticas da polícia, sobretudo o facto desta recorrer à força para restabelecer a ordem, segurança e tranquilidade públicas.

"A acção policial deve ser guiada pela observância estrita da ordem judicial nacional", apelou o Chefe de Estado moçambicano, um apelo que, para o professor Francisco Mungoi, faz sentido porque, na sua opinião, a polícia tem sido violenta.

O jurista António Sebastião é também da opinião de que a policia moçambicana tem sido violenta, considerando que a recorrência à força deve acontecer apenas como último recurso, quando as medidas de persuasão ou de advertência se mostrarem inadequadas.

Custódio Sebastião, agente policial, não nega o uso da força pela polícia, mas diz que isso ocorre quando há desacatos.

Segundo Sebastião, "o uso da força é resultado de desacatos ou de uma resistência dos cidadãos aos apelos que a policia faz, porque antes de se usar a força apela-se à necessidade de cumprimento da lei".

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