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Obama diz que Rússia será responsabilizada pela intervenção na Ucrânia


Obama US Ukraine
Obama US Ukraine

Secretário de Estado John Kerry reúne-se sexta-feira com o seu homólogo russo.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama advertiu a Rússia nesta quarta-feira de que o Ocidente será obrigado a impôr medidas duras contra Moscovo se não mudar de rumo na sua disputa com a Ucrânia.

Obama manteve conversações directas com o novo primeiro-ministro ucraniano Arseny Yatseniuk no Salão Oval da Casa Branca, à procura de um impulso diplomático que force o presidente russo Vladimir Putin a retirar o controle militar na região da Crimeia, no sul da Ucrânia.

Em conversa com jornalistas, Obama renovou a sua promessa de punir a Rússia com sanções se Putin não recuar e ridicularizou o plano organizado às pressas pelo Parlamento pró-russo da Crimeia de realizar um referendo no domingo sobre se a região deve ser anexada à Rússia.

"A questão agora é saber se a Rússia é capaz de dominar militarmente uma região que faz parte de um outro país, engendrar um referendo apressado e ignorar não só a Constituição ucraniana, mas um governo ucraniano que inclui grupos historicamente em oposição uns com os outros", disse Obama.

O presidente americano afirmou ainda que o processo democrático normal na Ucrânia pode dar à Rússia uma voz maior no país ao longo do tempo.

Por seu lado o primeiro-ministro interisno Arseny Yatseniuk declarou que o seu governo está ávido e disposto a manter conversações com a Rússia, mas deixou claro que a Ucrânia "é e será parte do mundo ocidental".

"Lutamos pela nossa liberdade, lutamos pela nossa independência, lutamos por nossa soberania, e nós nunca nos renderemos", afirmou.

O secretário de Estado americano John Kerry tem programado um encontro com o chanceler russo em Londres esta sexta-feira e por isso Barack Obama disse ainda haver tempo para uma solução que respeite os interesses da Rússia na Ucrânia.
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