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Moçambique: Líder do PAHUMO quer mais mulheres na politica


Secretária-geral do Partido Humanitário de Moçambique, Filomena Mutoropa
Secretária-geral do Partido Humanitário de Moçambique, Filomena Mutoropa

Segundo Filomena Mutoropa, "Moçambique só estará desenvolvido, se as mulheres passarem a usufruír das mesmas oportunidades que os homens”.

Filomena Mutoropa, a primeira mulher a ascender ao cargo de secretária-geral num partido moçambicano, o Partido Humanitário de Moçambique, PAHUMO, disse à VOA que está empenhada em conquistar mais mulheres para a vida política.

O objectivo segundo referiu, “é ver a mulher moçambicana mais apostada no desenvolvimento democrático, tornando-a mais informada, educada, sensibilizada e mobilizada politicamente”.

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Segundo Mutoropa, que dirige o PAHUMO desde a segunda quinzena de Dezembro passado, Moçambique só estará desenvolvido, “se as mulheres passarem a usufruírem das mesmas oportunidades que os homens”.

Filomena Mutoropa nasceu em 1960 no distrito de Malema, um distrito considerado como o celeiro de Nampula. Cresceu numa família produtora e diz que o maior desejo agora é conquistar o poder e dirigir o país. Actualmente reside na cidade de Nampula, onde para além da política, é empresária do ramo hoteleiro.

“Queremos salvar o futuro dos moçambicanos que se encontra comprometido”, disse Mutoropa. A política acrescentou que o seu partido vai a partir deste mês desencadear uma série de actividades, tais como a angariação de mais membros e expansão do partido, com o intuito de “aproximar-se cada vez mais das comunidades”.

Actualmente o Partido Humanitário de Moçambique é mais conhecido no norte do que noutras regiões do país. Porém, ela diz que isso “não constitui verdade” porque depois do partido ter participado em Dezembro de 2011 nas eleições intercalares em Pemba, a sua imagem ficou elevada.

Mutoropa agradece o apoio das rádios locais na divulgação dos trabalhos do partido, porém lança duras criticas à televisão e a rádio pública moçambicana.
“Se o PAHUMO tem a imagem que hoje tem é graças ao trabalho das rádios privadas. A Rádio Moçambique e a Televisão de Moçambique evitam divulgar as nossas actividades”, disse Mutoropa à VOA.
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