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Moçambique: Primeiro encontro entre Governo e Renamo não produz resultados


Moçambique – Poster do documentário “Caminhos da Paz” de Sol de Carvalho
Moçambique – Poster do documentário “Caminhos da Paz” de Sol de Carvalho

O Governo e a Renamo, maior partido da posição, reuniram-se nesta segunda-feira, no primeiro encontro negocial, em resposta as exigências feitas por Afonso Dhlakama, que reclama revisão de parte dos compromissos assumidos há 20 anos, no quadro dos Acordos Gerais de Paz.

O Governo e a Renamo, maior partido da posição, reuniram-se nesta segunda-feira, no primeiro encontro negocial, em resposta as exigências feitas por Afonso Dhlakama, que reclama revisão de parte dos compromissos assumidos há 20 anos, no quadro dos Acordos Gerais de Paz.
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Sem acordos a vista, as duas delegações aparecerem à imprensa, ao fim de três horas e meia de conversações, demonstrando que faltam entendimentos sobre o problema de fundo a ser debatido pelas partes.

Manuel Bissopo, secretário-geral da Renamo, que também encabeça a delegação desta força política ao encontro, disse que o seu partido apresentou fundamentalmente cinco questões de relevo, nomeadamente a matéria da defesa e segurança, os processos eleitorais, a exclusão no benefício dos ganhos da economia, a despartidarização do Estado e o acesso à Função Pública:

“Estes pontos foram apresentados ao governo e nós esperamos que dentro de um prazo de sete dias, a partir de hoje, se pronuncie para o prosseguimento do processo ora iniciado”, disse Bissopo, apontando que a Renamo quer que o próximo encontro tenha lugar em qualquer província da região centro do país, à escolha do governo.

O secretário-geral da Renamo lamenta, no entanto, o facto de o Governo não reconhecer em nenhum momento a legitimidade das questões levadas, no encontro, pelo seu partido, mas está optimista que nos próximos encontros a reacção seja diferente e positiva.
José Pacheco, que encabeça a delegação do Governo, disse, por seu turno, não haver nenhuma falta de vontade do Governo em reconhecer a legitimidade das questões, tanto mais que todas e quaisquer decisões do executivo são todas em estrita observância da Constituição vigente na República de Moçambique.
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