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Moçambicanos repatriados da África do Sul chegam a Boane


(Arquivo)
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A maioria dos moçambicanos recorda com tristeza os episódios de violência e pilhagem vividos em Durban.

O primeiro grupo de moçambicanos repatriados devido à violência xenófoba na África do Sul chegou hoje, 17, ao Centro de Trânsito Provisório instalado no distrito de Boane, na província de Maputo.

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Depois de longas horas de viagem de regresso indesejado, a primeira noite em solo moçambicano foi passada em tendas preparadas pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades.

As primeiras horas do dia foram dedicadas a encontros de concertação com os responsáveis do centro. Nem a chuva miúda que caiu em Boane interrompeu as actividades.

A maioria dos moçambicanos diz que deixou toda uma vida na África do Sul e recorda com tristeza os episódios de violência e pilhagem vividos em Durban.

Vários transportadores de carreiras internacionais em Maputo cancelaram viagens para África de Sul através da fronteira de Ressano Garcia por receio de ataques de moçambicanos em retaliação à xenofobia que está acontecer naquele país vizinho.

Os ataques na África do Sul já estão a causar impacto negativo para muitos transportadores terrestres e mesmo aéreo, sobretudo de carreiras internacionais.

Alguns operadores entrevistados pela VOA em Maputo disseram que o cancelamento de viagens pelos clientes agudizou-se na quinta-feira e os prejuízos já são enormes.

Está sexta-feira, por exemplo, alguns que partiram de Maputo para África de Sul foram obrigados a suspender viagens na fronteira de Ressano Garcia devido ao bloqueio da estrada por moçambicanos em retaliação aos praticados contra os seus patrícios no país vizinho.

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