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Ministro guineense acusa Ramos-Horta e euro-deputada de ingerência


Fernando Vaz, líder do partido União Patriótica Guineense (UPG), acusou o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, Ramos Horta, e a euro deputada portuguesa Ana Gomes de se imiscuírem nos assuntos internos da Guiné-Bissau.

O também ministro de Estado e porta-voz do Governo de transição falava em conferência de imprensa, na qualidade de presidente da UPG. Vaz diz que o representante da ONU tem mantido “encontros secretos” e dá orientações sobre os cargos de primeiro-ministro, Presidente e líder dos militares da Guiné-Bissau.

“O representante do secretário-geral das Nações Unidas pode ter as opiniões que entender, mas enquanto estiver a cumprir a sua missão nos termos em que foi investido, não lhe cabe ter interferências públicas” nos assuntos da Guiné-Bissau, observou Fernando Vaz.

Quanto à euro deputada portuguesa Ana Gomes, o líder da UPG afirma que apenas pretende desestabilizar a Guiné-Bissau quando afirma que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) patrocinou o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
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