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Mineiros moçambicanos não confiam nos passaportes biométricos


O Governo moçambicano enviou no início deste mês uma equipa de funcionários da Migração e dos serviços de Identificação Civil para cadastramento dos cerca de 40 mil mineiros que trabalham em diversas companhias e que usam passaportes manuais, cuja circulação expira em Novembro do próximo ano.

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Segundo recomendações da Organização Internacional da Avião Civil, todos os que prendem viajar de um pais para outro devem usar passaportes biométricos.

Mas em 20 dias da recolha de dados, a equipa conseguiu cerca de cinco mil mineiros de um total de 40 mil.

O delegado do Ministério do Trabalho na África do Sul Adelino Espanha tem estado a desdobrar-se em encontros com os mineiros para explicar a vantagem do processo de cadastramento, prometendo entregar os novos passaportes biométricos num período máximo de 30 dias.

Mas os visados mostram-se menos interessados, alegando que em casa há muita burocracia e que não acreditam que Adelino Espanha vai cumprir a sua palavra, tanto mais que para alguns casos os mineiros devem pedir as suas famílias em Moçambique para entregarem bilhetes de identidade aos escritórios da Migração a fim de completar o processo.

Adelino Espanha reconhece que há resistência por parte de mineiros, mas acredita que o processo está a decorrer positivamente e nos próximos dias vai ser alargado para as farmas onde trabalham mais de cinco mil moçambicanos sem passaportes biométricos.

O prazo da presença da equipa foi prorrogada por cerca de três semanas até 8 de Outubro, mas tudo indica que muita gente não vai entregar os seus dados para efeitos de obtenção de passaporte biométrico.

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