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Mãos Livres pede inquérito a morte de reclusa em Angola


Prisão de Viana
Prisão de Viana

Detida terá sido espancada até à morte por ter um telemóvel na cela.

A Associação Cívica Mãos Livres exige a realização de um inquérito para apurar a responsabilidade dos agressores de uma reclusa espancada até a morte na última sexta-feira, 14, na cadeia de Viana, na capital Angolana. Alegadamente, ela teria sido apanhada com um telemóvel.

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Salvador Freire exige que as entidades realizem um inquérito para apurar a responsabilidade dos agressores.

Tudo terá começado quando as autoridades encontraram um telemóvel na cela da detida, o que é proibido em qualquer serviço prisional.

Aliás, recentemente, as autoridades queimaram vários celulares de funcionários encontrados nos estabelecimentos prisionais.

O presidente das Associação Mãos Livres lembra que não é primeira vez que as autoridades maltratam reclusos.

“A nossa constituição condena actos desta natureza, não se pode admitir que a cadeia continue a promover estes maus-tratos aos recursos”, disse Freire.

O advogado insiste que as autoridades devem promover um inquérito, sério e responsável para responsabilizar os verdadeiros assassinos.

“O ministério deve é na verdade abrir um inquérito para responsabilizar os verdadeiros autores”, pediu.

De recordar que o antigo director da cadeia de Viana, em Luanda, e os seus colaboradores foram exonerados no ano passado e entregues à PGR para a devida responsabilização criminal, no âmbito do inquérito instaurado a 26 de Agosto.

A decisão foi tomada depois da divulgação nas redes sociais de um vídeo no qual efectivos dos Serviços Prisionais, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros e agentes policiais aparecem a espancar, com bastões, murros e pontapés, detidos da referida cadeia.

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