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Jornalistas alertam para atentado contra a liberdade de imprensa


Paulo Machava, jornalista moçambicano
Paulo Machava, jornalista moçambicano

Paulo Machava foi morto a tiros por desconhecidos que se encontram a monte.

A capital moçambicana, acordou chocada nesta sexta-feira, 28, pelo assassinato de Paulo Machava, um conceituado jornalista.

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Foram quatro tiros disparados de uma arma do tipo AK 47 que na manhã desta sexta-feira calaram a voz de um dos mais conhecidos jornalistas moçambicanos.

Paulo Machava, que se notabilizou através da rádio, tendo depois passado pela imprensa, foi surpreendido por um grupo de desconhecidos, quando realizava os seus habituais exercícios matinais nas ruas do centro de Maputo.

A polícia disse ter iniciado as invesigações, sem avançar mais detalhes.

A classe de jornalistas mostra-se chocada com mais este bárbaro assassinato.

O choque chega também à classe política.

O líder do MDM, segundo maior partido político da oposição manifestou solidariedade e pesar com a morte de Paulo Machava.

Paulo Machava é o segundo jornalista moçambicano assassinado na história recente de Moçambique, depois de Carlos Cardoso.

A execução surge a três dias do julgamento de dois jornalistas e um economista, acusados de crimes contra a segurança do Estado.

O assassinato de Machava e o julgamento agendado para segunda-feira próxima são vistos como ameaças à liberdade de imprensa e ao Estado de Direito em Moçambique.

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