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Human Rights Watch pede a UA para analisar violações em Angola


Apelo é dirigido à Comissão de Direitos Humanos da União Africana reunida em Luanda

A organização de direitos humanos Human Rights Watch pediu à Comissão dos Direitos Humanos da União Africana reunida em Luanda para analisar os "abusos persistentes dos direitos humanos em Angola”.

A organização mencionou “o fracasso do Governo para lidar com restrições sobre os meios de comunicação e de reunião pacífica , homicídios ilegais, violência sexual e tortura por parte das forças de segurança e os despejos em massa”.

“A instituição mais importante de África em matéria de defesa dos direitos humanos não deve ignorar a situação terrível dos direitos humanos do seu anfitrião, Angola”, disse Daniel Bekel, director para África da Human Rights Watch organização para quem Angola é um país de “corrupção generalizada e graves violações de direitos humanos sem responsabilização”.

A Comissão Africana (dos Direitos Humanos) deve pedir a indiciamento dos responsáveis pelas mortes, raptos e torturas em Angola”, disse Bekel.

“A comissão deve também apelar ao Governo angolano para de imediato repelir as leis de difamação como um começo para se pôr termo à repressão dos meios de informação”, acrescentou.
Domingos da Cruz
Domingos da Cruz
O jornalista e escritor angolano Domingos da Cruz disse à Voz da América que após vários anos de guerra apenas a livre circulação de pessoas e bens foi alcançada e que nem mesmo as liberdades constitucionais são respeitadas, existindo muitas restrições do exercício de direitos em Angola.

Domingos da Cruz avança ainda que os relatórios internacionais publicados em todo mundo ilustram o verdadeiro estado dos direitos humanos em Angola.

“Os relatórios internacionais são muito concretos e demonstram o verdadeiro estado dos direitos em Angola”, concluiu.

Ouça as declarações de Domingos da Cruz aqui:
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