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Desflorestação na Huíla é "preocupante"


O abate indiscriminado de árvores para a produção do carvão de consumo doméstico está a atingir níveis preocupantes na Huíla.

Na região são várias as zonas que por causa da desflorestação derivada a exploração do carvão estão a perder o verde e consequentemente a colocar em causa o equilíbrio ecológico.

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Paulo João, pai de família vive da exploração do carvão. Consciente dos riscos da acção sobre a natureza disse a Voz da América que fá-lo a coberto da sobrevivência.

“Soubemos que cortar as árvores também prejudica a natureza, mas como não temos maneiras não temos emprego, é por isso que estamos a cortar as árvores, eu vivo do carvão mesmo”.

Cacula, Quilengues, Quipungo, Chicomba e Chibia são os municípios tidos como de maior vulnerabilidade na exploração do carvão.

A brigada provincial do Instituto de Desenvolvimento Florestal da Huíla receia o futuro e perante as dificuldades de fiscalização derivadas a ausência de meios humanos e materiais, Dumbo Cangopito, o director, alerta.

“Se realmente medidas atinentes a não definição de políticas de conservação não forem acauteladas e pelos indicadores que nos mostram o dia-a-dia a tendência é de elevar-se de ano para ano”.

A educação ambiental para a utilização mais racional deste recurso impõe-se sob pena de o futuro se afigurar sombrio, porque a desflorestação, esta, é um facto.

“Os resultados que nos evidenciam hoje são mais do que claros então é preciso que realmente haja sensibilidade por parte de toda a sociedade que realmente o problema da florestação é um facto então preciso que medidas enérgicas para se contrapor essa situação sejam tomadas”.

Desflorestação na Huíla avança sem tréguas com o abate indiscriminado de árvores em nome da exploração do carvão de consumo doméstico.
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