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Simão Mendes:Um hospital que carece de tudo


Hospital Simão Mendes, Bissau ( foto de arquivo)
Hospital Simão Mendes, Bissau ( foto de arquivo)

O primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira escolheu hoje,11, “Simão Mendes”, a maior unidade hospitalar do país, para abrir uma agenda de visitas a instituições públicas e privadas da Guiné-Bissau.

Trata-se de um hospital que carece de tudo.

Grave é a palavra encontrada pelo Chefe do Governo para descrever o que viu no Hospital Nacional “Simão Mendes”.

Domingos Simões Pereira esteve nas diferentes unidades clínicas do maior centro hospitalar do país. Um hospital que suporta situações de dificuldades extremas.

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Presentemente, Simão Mendes enfrenta uma grave crise energética.

Mesmo com um grupo gerador autónomo, em muitas situações, a indisponibilidade financeira interna, porquanto o Governo não o atende, leva com que reiteradamente haja falta de gasóleo para o seu funcionamento, o que tem provocado mortes dos pacientes, sobretudo de crianças e mulheres.. Isto, porque, também, não há fornecimento regular da energia por parte da única e carente Empresa da Electricidade e Aguas da GB.

Confrontado com a situação, enquanto decoria ainda a visita, o Chefe do Governo instruiu, de imediato, ao secretário de Estado do Tesouro para desbloquear um fundo de emergência para atender os problemas que actualmente afectam o funcionamento do referido hospital.

Ora, falar ainda do hospital Simão Mendes é reportar a falta de alimentação adequada para os pacientes. Fode Caramba Sanha é dos mais antigos técnicos responsáveis de saúde. Ele nos confirmou a dramática situação do hospital

Os problemas que condicionam ainda o quadro deficitário que se assiste há vários anos na maior unidade hospital do país tem a ver não só com as dificuldades do seu funcionamento, devido arazões administrativas, mas também com a ausência de um profissionalismo sério e responsável por parte do pessoal técnico.

Os relatos são preocupantes. Muitos pacientes morrem porque são desprezados ou porque os familiares não dispõem de meios financeiros para pagar os custos. As gravidas morrem nos partos. E como a culpa não morre solteira, o dedo acusador é apontado aos próprios tecnicos de saúde.

No meio de tudo isso, conforme denuncia Fode Caramba Sanha, figuram as constantes violações das normas administrativas por parte dos técnicos de saude.

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