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Guineenses dão nota positiva à adesão do país à Uemoa


Foto de Arquivo
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País assinala 18 anos de adesão à moeda única.

A Guiné-Bissau faz parte da União Económica e Monetária Oeste Africana(Uemoa) desde 1997, data em que assumiu a conversão da sua moeda de peso para francos cfa (Comunidade Financeira Africana). Desde então, 18 anos passados, o país tem adoptado medidas económicas e estruturais, com na convergência comunitária. Na semana em que se assinala a data da integração, a VOA falou com cidadãos guineenses e técnicos versados na matéria.

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O economista e professor universitário Totas João Correia faz uma avaliação positiva da integração da Guiné-Bissau na zona franca.

Uma vantagem que vai da política comercial à orçamental e monetária.

O quadro estatístico aponta que a adesão da Guiné-Bissau à Umao e Uemao trouxe estabilidade à sua estrutura macroeconómica.

Desde Maio de 1997, o país passou a ter acesso a um mercado de mais de 60 milhões de consumidores, tendo assim uma moeda forte e uma taxa de câmbio que é mais ou menos fixa.

Ainda recuando no tempo e olhando o processo da conversão da então moeda, o peso, para o franco cfa, na altura, a taxa de inflação diminuiu de 67% para 16%.

O PIB alcançara os 5.1% em 1997, traduzido num rendimento per capita de 250 dólares americanos. Isto foi, então, resultado da diminuído as despesas internas e a cobertura do débito externo do país, através da redução do envolvimento directo do Estado na economia, através das privatizações.

Correia afirma que os benefícios são avaliados, sobretudo, ao nível das políticas orçamental e monetária. Contudo, lembrou que no início do processo, a situação não era muito favorável, principalmente, no plano do cumprimento dos critérios da convergência da União.

Ainda na esfera das vantagens que o país tirou da sua integração à zona Monetária Oeste Africana, Issuf Camará, cidadão gerente de um supermercado, lembrou que franco cfa, chegou à Guiné-Bissau na altura em que se deu o conflito político-militar de 7 de Junho de 1998:

Apesar de algumas incoerências, economistas e cidadãos guineenses avaliam de forma positiva os 18 anos da integração da Guiné-Bissau na Uemoa.

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