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França e Angola fecham negócios


 Francois Hollande
Francois Hollande

François Hollande patrocina acordos nas áreas de hotelaria e petróleos.

A cadeia de hotéis francesa Accor vai gerir 50 unidades hoteleiras em Angola do grupo angolano AAA, enquanto a petrolífera francesa Total e a angolana Sonangol assinaram nessa sexta-feira, 3, em Luanda, um acordo que permite acelerar as actividades de exploração dos recursos petrolíferos em Angola.

Os acordos foram assinados no fórum empresarial Angola-França que se realizou hoje na capital angolana e no qual participaram os presidentes José Eduardo dos Santos e François Hollande.

"A França confia no futuro económico angolano. Sentimo-nos impressionados com o potencial de Angola", Hollande que reconheceu a necessidade de diversificar a cooperação económica entre os dois países, "que ainda se cinge muito ao petróleo".

O acordo entre a francesa Accor e a AAA vai permitir construir e gerir 50 hotéis em Angola e criar cerca de três mil postos de trabalho nos próximos anos.

Um terceiro acordo visando a modernização, até 2022, do Instituto Nacional de Meteorologia de Angola (Inamet) foi também assinado.

Durante o fórum, não foram revelados os valores dos acordos.

Antes José Eduardo dos Santos e François Hollande reuniram-se depois de ontem o Presidente francês ter-se encontrado com a comunidade francesa em Luanda.

Esta visita surge na sequência da reaproximação entre os dois países, que culminou em Dezembro passado, com a assinatura de acordos para o reforço da cooperação bilateral, de parceria económica e facilitação de vistos nos passaportes ordinários.

Para o jornalista e analista Rui Neumann, que se encontra em Paris, a visita de François Hollande pretende reforçar e abrir caminho a investimentos franceses.

“É bom não esquecer que o grupo Total é a primeira empresa de França e é o primeiro operador petrolífero em Angola, de onde extrai 15 por cento da sua produção mundial, representante 40 por cento dos recursos do país, por isso o Françoise Hollande não pode fechar os olhos”, afirma Neumann, que destaca também um maior entendimento entre as duas partes na área de segurança regional.

Ainda hoje François Hollande deixa Angola com destino aos Camarões.

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