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Fim do Espaço Schengen custaria 110 mil milhões de euros à Europa


A retomada permanente dos controles fronteiriços na Europa custaria aos países signatários da área de livre circulação conhecida como Espaço Schengen cerca de 110 bilhões de euros ao longo da próxima década, noticia a Reuters, citando o centro de estudos oficial do governo da França.

O acordo Schengen é uma peça central da integração europeia, mas, pressionados pelos eleitores alarmados com o influxo inédito de imigrantes da África e do Oriente Médio, vários países já retomaram temporariamente o controle de suas fronteiras com vizinhos também membros da União Europeia.

Um estudo do France Strategie, centro de pesquisas ligado ao escritório do primeiro-ministro francês, Manuel Valls, indica que a queda no turismo e no comércio entre as fronteiras, causada pelo encerramento definitivo da área de livre circulação, custaria à Europa 0,8 por cento da produção económica ao longo de 10 anos.

Só para a França, o custo seria de 1 ou 2 bilhões de euros no curto prazo e de 10 bilhões de euros em uma década, o equivalente a 0,5 por cento de seu Produto Interno Bruto (PIB), afirmaram os autores do estudo.

Das 26 nações do Espaço Schengen, seis membros, incluindo a Alemanha, reintroduziram controlos fronteiriços temporários em reação às centenas de milhares de imigrantes que tentam chegar aos países mais prósperos da União Europeia.

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