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Escolas de formação profissional ganham espaço na Guiné-Bissau


Mercado de tem acolhido os formandos. Escolas de formação combatem desemprego e delinquência juvenil.

A Guiné-Bissau é um dos países cuja maioria dos seus quadros tiveram a formação média e superior no estrangeiro. Hoje, com a emergência das universidades, o quadro tende a inverter-se com a graduação de muitos recém-formados que já estão a experimentar o mercado de trabalho.

No meio destes dois polos, estão as escolas de formação profissional que estão na linha da frente do combate ao desemprego e contra a delinquência juvenil. São elas, também, que sustentaram e ainda sustentam a mão-de-obra do sector primário guineense.

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De electricistas, a carpinteiros, passando pelos pedreiros e mecânicos de autos, pode-se concluir que as escolas profissionais, de há mais de três décadas, têm assumido a liderança na formação da maioria dos jovens.

Com as novas exigências do mercado de trabalho, essas escolhas direccionam também os seus cursos em resposta a tais imposições, como disse, por exemplo, Jorge Camilo Handem, Director da Escola de Arte e Oficio do Bairro de Quelélé.

Bairro de Quelélé é um bairro periférico e comunitário de Bissau. Dispõe deste centro de formação profissional, graças ao apoio da ONG AD. Por ano, mais de 350 jovens saem desta escola para o mercado de trabalho com certificados de formação de diferentes áreas profissionais.

Guerra Nhanri, estudante do curso do sistema solar fotovoltaico, diz ser um produto das escolas e hoje está inserido no mercado de trabalho.

Para citar mais um exemplo, entre vários outros, Ivan Barbosa, conhecido produtor musical da Guiné-Bissau, por sinal Director Técnico da famosa banda “Super Mamadjombo”, fruto da Escola de Formação Profissional de Quelélé, enumerou as vantagens da sua formação.

Agora, Ivan Barbosa quer encontrar um meio para transmitir os seus conhecimentos aos demais interessados.

Quem já está adiantado é Pedro Jesus de Oliveira. Estudou na Escola de Arte e Oficio de Quelélé e hoje é professor e coordenador dos cursos profissionais naquela instituição.

Sente-se orgulhoso, pois muitos alunos que passaram pela citada escola, são agora técnicos nas instituições de referência no país, enquanto uns trabalham por conta própria.

O país conta agora com cerca de 10 Centros de Formação Profissional. Uma das especialidades é, por exemplo, a Arte Doméstica, destinada sobretudo meninas.

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