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Empresário moçambicano defende Casa Jovem


O projecto foi concebido, fundamentalmente, para resolver o problema da falta de habitação dos jovens de Maputo.

O jovem empreendedor moçambicano Erik Charas diz que apesar das sabotagens e más línguas relativamente ao projecto Casa Jovem, de que é director, pelo menos 16 casas vão ser entregues aos clientes, ainda este ano, a preços dos mais baixos de Moçambique.

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Este projecto consiste na construção de cerca de 1500 imóveis para jovens profissionais, tendo em conta a sua situação económico-financeira.

Concebido, fundamentalmente, para resolver o problema da falta de habitação para jovens de Maputo, nos últimos dias, o projecto Casa Jovem foi alvo de severas críticas, tendo sido, em alguns casos, questionada a sua sustentabilidade.

Mas Erik Charas diz que o projecto está bem encaminhado, sublinhando que "nós iniciamos um processo muito bom de envolvimento dos nossos clientes neste projecto, para uma maior abertura e transparência e temos tido muita solidariedade e apoio dos próprios clientes".

Contudo, Charas reconhece que o projecto enfrenta dificuldades, "porque existem fornecedores a quem temos atrasos nos pagamentos e com quem estamos a negociar; o país todo está a passar por uma crise, em função da desvalorização do metical, a moeda moçambicana, e de sermos um país importador e sem divisas".

Ao criticar o que considera cultura de caranguejo, que procura baixar quem tente subir, Charas sublinhou que o projecto Casa Jovem, "é um projecto de 600 moçambicanos que compraram (casas) connosco e estão activamente envolvidos no processo de construção, mas temos dificuldades porque as vendas diminuíram quase a zero, e isso é normal em função de algumas apreensões".

Fundamentalmente, as críticas que se fazem ao projecto, iniciado há já alguns anos, derivam do facto de até aqui nao ter sido entregue nenhuma casa, mas Erik Charas esclareceu que "estamos a assinar o primeiro memorando conjunto com um grupo de clientes que se envolveram na iniciativa".

Ao abrigo do referido memorando, os clientes "vão receber ainda este ano, as suas primeiras 16 casas e, de seguida, teremos mais dois grupos de 32, o que vai elevar o número para 48 e depois para 80".

Considerando que os números são economicamente bons, EriK Charas afirmou que se está á procura de parceiros financiadores, "porque há um bom retorno, apesar de termos feito o projecto com as casas mais baratas do país".

"O que tenho que dizer é que, contrariamente ao que a imprensa maliciosa disse com intençoes dúbias, que causaram algum transtorno no seio dos nossos clientes, o projecto está a andar e estamos a encontrar soluções e estamos a progredir todos os dias, de forma a tranquilizá-los", destacou.

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