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"Educação em Angola está doente", diz ex- sindicalista


Ernesto Miguel diz que sistema não tem qualidade e está viciado pela corrupção.

O Governo angolano tem que prestar mais atenção à educação acabando com a corrupção e oferecendo melhores condições aos professores, disse o ex-secretário do sindicato de professores no Uíge Ernesto Miguel.

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“O sector da educação na província do Uíge está debilitado, como está em todo país”, disse Miguel para quem “a educação está mal em Angola, por causa de vários condicionamentos”.

“Primeiro, está a reforma educativa, segundo a má prestação de atenção do Governo aos professores e terceiro a falta de escolas, porque ainda há alunos a estudar debaixo das árvores”, afirmou , acrescentando ainda que “os próprios professores se queixam da falta de actualização de salários”.

Questionado sobre o actual concurso publico para provimento de vagas no sector da educação no Uíge que se realiza de 15 a 20 de Setembro, Ernesto Miguel disse que o processo está viciado porque “só são apurados aqueles que têm costas largas, porque os nomes não vêm dos candidatos que pretendem (os lugares), os nomes vêm do partido no poder, do Governo provincial e de algumas instituições”.

Quanto à promoção dos professores, o ex-secretário do SIMPROF no Uíge disse que ela é feita com base ao cartão de membro do MPLA.

“A educação em Angola está doente, quem pensa que a educação em Angola é de qualidade então ele é que não é de qualidade”, concluiu.

A VOA no Uíge tentou ouvir a versão oficial da repartição municipal da educação e até mesmo da administração municipal do Uíge, mas sem êxitos

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