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Chivukuvuku constata "faltar de tudo" no bairro de Mulenvos


Angola Abel Chivukuvuku CASA CE no Namibe
Angola Abel Chivukuvuku CASA CE no Namibe

Chivukuvuku diz que situação nos Mulenvos não se difere muito de outras zonas por onde já passou porque falta de tudo um pouco.

O presidente da Casa-CE Abel Chivukuvuku constatou no último fim-de-semana as condições de vida precária dos moradores do bairro dos Mulenvos em Luanda.

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Pela sua dimensão, os Mulenvos tem uma particularidade já o bairro pertence a três municípios de Luanda: Uma parte responde por Viana, o centro ao municipio do Cazenga e a outra parte do bairro pertence ao município de Cacuaco.

A dimensão do bairro é proporcional aos seus problemas, por isso o líder da Casa-CE o ter escolhido para o plano de visitas quinzenais.

Chivukuvuku disse ter quase a certeza de que o Executivo de José Eduardo dos Santos já não se lembra do bairro: "Tenho a percepção que o Governo desistiu, já não quer saber, nem se preocupa, não há nenhum sinal aqui de que estejam a fazer alguma coisa e como não vâm aqui governam por via de estatísticas ilusórias, e é por isso que o país está assim”. E adiantou: “tenho muita pena que os governantes não se preocupem em constatar a realidade dos bairros, ficam pelo palácio da Cidade Alta, pelo Talatona e por Alvalade".

O cenário encontrado por Chivukuvuku nos Mulenvos não se difere muito de outras zonas por onde já passou porque falta de tudo um pouco.

"Geralmente é o que encontro em todos os bairros suburbanos de Luanda, os grandes problemas são nos domínios de ordenamento do espaço geográfico, saneamento básico, problemas de circulação, as estradas, muita poeira, como é que as pessoas não ficam doentes assim?”, pergunta Chivukuvuku, que enumera ainda a falta de agua potável, energia eléctrica, e educação.

Moradores dos Mulenvos confirmaram à VOA as críticas do líder da Casa-CE.

André diz que “falta de energia eléctrica, desde a existência do bairro”, enquanto Sebastião Hebo aponta também “a falta de água potável e escola, as crianças têm que pular de um lado ao outro para poder estudar, também a energia eléctrica é outro problema sério, são particulares a gerir a energia o que a torna bastante caro para os nossos bolsos".

Por sua vez, o jovem Isaías diz sofrer com a falta de oportunidades de formação e emprego, aproveitou deixar um apelo ao Presidente da República: "O povo sofre muito, eu sei que o Presidente da República é humano como nós, ele tem que sentir as coisas nós também que somos humanos como ele, já que ele está no poder deve sentir afecto por nós que não temos boa vida de sobrevivência, tem que ver a nossa situação pelo menos dar formação aos jovens, meter centros de formação gratuitos para conseguirmos um bom emprego e ter boa vida, para não estar a lamentar sempre".

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