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Cabo Verde é o país lusófono que mais reduziu a pobreza crónica


Vinhas, Fogo, Cabo Verde
Vinhas, Fogo, Cabo Verde

No lado oposto está a Guiné-Bissau, onde três em quatro cidadãos estão na faixa da pobreza.

Cabo Verde é o país lusófono que mais reduziu a pobreza crónica na última década e meia, passando, de 49 por cento na década de 1990 para cerca de 26 por cento em 2014.

As Nações Unidas indicam que a subnutrição crónica na faixa etária entre zero e cinco anos reduziu de 16 por cento para 9,7 por cento, enquanto a subnutrição aguda caiu de 6 por cento para 2,6 por cento, no arquipélago.

Angola também registou muitos progressos, tendo agora uma taxa de 14,2 por cento de subnutrição aguda.

Brasil, no entanto, retirou o seu nome do mapa mundial da fome, ao reduzir de 10 por cento em 2002 para 1,7 por cento em 2014, abaixo do limite de 2,3 por cento, considerado pela FAO o patamar de erradicação.

Em Moçambique, o índice de pobreza manteve-se estável na última década, apenas com uma ténue melhoria, descendo de 54,7 por cento, para 54 por cento do total da população (de cerca de 26 milhões de habitantes) considerada pobre, o que representa pouco mais de 13 milhões de habitantes, de acordo com dados do Banco Mundial e do FMI.

Em São Tomé e Príncipe, um estudo do Governo indica que 63 por cento dos cerca de 195 mil habitantes é considerado pobre, com 14 por cento deles em pobreza extrema e uma taxa de desemprego entre a população activa a rondar os 70 por cento.

No fundo da lista está a Guiné-Bissau, onde três em quatro cidadãos estão na faixa de pobreza, facto agravado por manter 45% dos 1,7 milhões de habitantes em pobreza.

Assinala-se nesta sexta-feira o Dia mundial da Alimentação, enquanto amanhã é Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza.

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