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Luta contra a pobreza: Brasil à frente entre os "países emergentes"


Em 2009 no Brasil a percentagem de pessoas abaixo da linha de pobreza era de 3,2% .

Nos últimos anos, o Brasil tem vindo a experimentar uma estabilidade económica inédita e entre os denominados países emergentes, foi o que mais diminuiu as desigualdades socioeconómicas nas últimas décadas.

A conclusão consta e um estudo da antropóloga brasileira Maria Silvério e publicado pelo Observatório das Desigualdades da Universidade de Lisboa.

Em 2009 o Brasil experimentava já uma estabilidade económica nunca antes alcançada e a percentagem de pessoas abaixo da linha de pobreza era então de 3,2% do total de cidadãos.

Segundo um estudo da pesquisadora brasileira Maria Silvério, mestranda em antropologia no Instituto Universitário de Lisboa, o dado é revelador. Entre as cinco maiores economias emergentes, o Brasil foi a que mais diminuiu a desigualdade socioeconómica nas últimas décadas.

Embora o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tenha crescido a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011, os ganhos sociais obtidos no período são equivalentes aos de um país que tivesse registado uma expansão anual de 13% da economia, ou seja, mais do que o dobro do crescimento económico brasileiro.

A pesquisa de Maria Silvério mostra que, entre as cinco maiores economias emergentes - os chamados BRICS (grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil é o único que conseguiu diminuir consideravelmente a desigualdade de rendimentos nos últimos 20 anos.

Ouça a entrevista da Maria Silvério à VOA.

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