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As focas também se abatem, dizem pescadores do Namibe


Ambientalista alerta quemuitas espécias estão protegidas

O chefe do Departamento do Ambiente, no Namibe, José Ngola, opôs-se à possibilidade de ser lançada uma campanha para abater focas que estão a dizimar a indústria pesqueira no Namibe.

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Em declarações à Rádio Nacional, Ngola recordou que muitas espécies de focas estão protegidas por “convenções e acordos internacionais, das quais angola é signatária”.

Por isso, disse, é necessário elaborar um estudo para avaliar as “reais quantidades de focas” e as suas “qualidades”.

“Só assim se pode falar em medidas de gestão”, afirmou.

O presidente da Associação de Pescas do Namibe, Mário França de Farias, tinha anteriormente afirmado que só entre a costa da baía dos Tigres, a sul do município do Tombwa, e a Norte da Namíbia, foram vistas “três ou quatro colónias de focas" com um total entre 20.000 e 30.000 animais”, mas que o verdadeiro número de focas pode ser maior.

Estes animais podem consumir entre 300 mil e 450 mil quilos diários de peixe, pois, segundo França de Faria, cada foca consome no mínimo 15 quilos por dia.

A Associação Provincial do Namibe das Pesca apresentou há dois anos quma proposta de abate das focas, no âmbito daquilo que chamou de “medidas de gestão”.

Faria fez notar que esse abate tem que ser feito de forma ordenada para se poder aproveitar receitas desse abate como peles, carne e unhas.

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