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Cabo Verde perde com o Gana


Heldon chora a derrota consolado por um colega e um adversário (christian Atsu)
Heldon chora a derrota consolado por um colega e um adversário (christian Atsu)

Tubarões Azuis eliminados nos quartos de final do CAN num jogo em que dominaram toda a segunda parte

O “conto de fadas” que foi a presence de Cabo Verde na Taça das Nações Africanas terminou em Port Elizabeth com a derrota nos quartos de final frente ao Gana por 2-0.


Analistas em estações de televisão disseram que a derrota foi amarga para Cabo Verde que teve o melhor futebol em campo e as melhores oportunidades sendo punido com um penalty que muitos consideram duvidoso e depois com um golo já no final dos tempos de descontos quando todos os jogadores cabo verdeanos, incluindo o guarda redez Vozinha se encontram na grande área ganesa a tentar obter o empate.

A primeira parte terminou empatada a zero bolas e o jogo foi até ao fim desses 45 minutos marcado por extrema cautela e por mau futebol.

Na segunda parte o Gana marcou de penatly por Wakaso aos 54 minutos numa jogada em que o arbitro foi demasiado subjectivo em analisar a falta.

O golo serviu no entanto para “acordar” Cabo Verde que a partir daí passou a dominar o jogo. Falta de sorte, falta de pontaria e o guarda-redes do Gana asseguraram o 1-0 até ao tempo de desconto quando após a marcação de um canto com todos os Tubarões Azuis na área ganesa incluindo o seu guarda redes, a bola foi rechaçada e de novo Wakaso sem ninguem á sua frente marcou o golo dos 2-0.

Em Port Elizabeth, na África do Sul, o combinado orientado por Lúcio Antunes, estreante na competição, tombou diante de uma seleção mais experiente e às mãos de uma arbitragem com decisões polémicas e prejudiciais para o seu lado.

A reação cabo-verdiana ao golo do Gana foi imediata e empolgante, encostando o adversário às redondezas da baliza de Dauda, que, aos 59 minutos, foi obrigado a uma defesa fantástica, correspondendo a um potente remate de Platini (que substituiu Ryan Mendes), desferido fora da área.

Aos 82 minutos, Djaniny voltou a obrigar Dauda a nova defesa espetacular, evitando o golo do empate, contrariando um fortíssimo remate, desferido ainda antes da entrada da grande área.

Com cinco minutos após os 90 regulamentares, Heldon quase empatou, na marcação de um livre frontal, mas o guardião ganês voltou a corresponder com nova defesa.

Nos derradeiros segundos, e com o guarda-redes cabo-verdiano Vózinha no papel de avançado, Mubarak fez o segundo golo da partida e pôs fim à primeira participação de Cabo Verde na principal competição africana de seleções.

Heldon chora a derrota
Heldon chora a derrota
Jogo no Estádio Nelson Mandela, em Port Elisabeth.
Gana – Cabo Verde, 2-0.
Ao intervalo: 0-0.
Marcadores:
1-0, Mubarak Wakaso, 54 minutos (grande penalidade).
2-0, Mubarak Wakaso, 90+5.

Equipas:
- Gana: Dauda, Aftul, Vorsah, Boye, Pantsil, Rabiu (Boateng, 84), Agyemang, Adomah (Mubarak, 47), Atsu (Asante, 78), Asamoah e Gyan.
(Suplentes: Agyei, Kissi Boateng, Awal, Annam, Boateng, Kwarasey, Akaminko, Asante, Clottey, Boakye, Mensah e Mubarak Wakaso).
Treinador: James Appiah

- Cabo Verde: Vózinha, Nivaldo, Nando, Fernando Varela, Carlitos, Toni Varela (Djaniny, 67), Babanco, Marco Soares, Héldon, Ryan Mendes (Platini, 51) e Júlio Tavares (Rambé, 80).
(Suplentes: Sténio, Guy Ramos, Platini, Rambé, Fock, Josimar Lima, Gêgê, Rilly, Roni, Pécks, Djaniny e David Silva.
Treinador: Lúcio Antunes.

Árbitro: Rajindraparsad Seechurn (Mauritânia).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Babanco (16 minutos), Rabiu (27), Carlitos (53), Pantsil (63), Afful (68) e Rambé (87).
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