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Editora de Rafael Marques ouvida em processo movido por generais angolanos


Capa do livro "Diamantes de Sangue", de Rafael Marques.
Capa do livro "Diamantes de Sangue", de Rafael Marques.

Bulhosa considera que o trabalho de Rafael Marques tem "credibilidade" e descreve o processo como "uma tentativa de intimidação e uma grave ofensa à liberdade de expressão em Portugal."

A responsável editorial da Tinta-da-China, Bárbara Bulhosa, foi constituída arguida, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, no âmbito do processo movido contra a sua editora por nove generais angolanos.

A Tinta-da-China, é a editora portuguesa do livro “Diamantes de Sangue – corrupção e Tortura em Angola”, da autoria do jornalista angolano Rafael Marques.

Numa entrevista à Voz da América, Barbara Bulhosa disse que, durante os trinta minutos de interrogatório lhe foi perguntado como conhecera Rafael Marques e porque decidira publicar o livro.

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Disse que a sua decisão decorreu de, após verificação do mesmo, ter considerado que o trabalho de Rafael Marques tem "inteira credibilidade" descrevendo este processo como "uma tentativa de intimidação e uma grave ofensa à liberdade de expressão em Portugal."

"Diamantes de Sangue", segundo comunicado da editora, "é uma investigação sobre personalidades, instituições e empresas envolvidas no negócio dos diamantes na província angolana da Lunda-Norte. As forças armadas de Angola e as empresas privadas de segurança protagonizam aí crimes graves com total impunidade. As autoridades e o governo ignoram esses crimes. As denúncias destas práticas remontam a 2005."
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