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Angola: Violência doméstica faz mais uma vítima no Namibe


Polícia angolanos chamados a intervir para assegurar a ordem pública
Polícia angolanos chamados a intervir para assegurar a ordem pública

Marido ciumento mata esposa aos murros e pontapés. Vítima deixa cinco orfãos

É um crime passional que está a ser repudiado em todos círculos da vida
publica, na província do Namibe. Tudo aconteceu na semana finda, no Município do Tombwa, e a malograda cinco órfãos dois dos quais, um bebé de dois anos de idade.

A informação foi prestada á voz de América pelo porta-voz do Comando Provincial do Namibe da Policia Nacional, o superintendente chefe José Esteves.

“A policia deteve no Município do Tombwa um cidadão nacional de 32 anos de idade, pescador de profissão, por pratica do crime de homicídio voluntario, ocorrido por volta das 22H00, do dia 28 de Março do ano em curso, no interior de uma residência sita no bairro Kambanda, Município do Tombwa, sendo vítima a sua esposa de 28 anos de
idade”, esclareceu o porta-voz da corporação.

A Malograda não resistiu à agressão à socos, acabando por sucumbir as portas do hospital Municipal do Tombwa.

O pescador em causa, incorre numa pena de prisão efectiva que vai de 8 á 24 anos de cadeia, caso o tribunal venha provar ter sido autor do homicídio, pois, até a data de julgamento, a lei angolana “Código penal e processual” concede a presunção de inocência.

Não à justiça por mãos próprias, foi o apelo lançado pelo porta-voz do comando provincial do Namibe da polícia Nacional.

José Esteves, aconselha acultura de dialogo, seja qual for o problema no centro da questão das famílias e lamenta o facto de os cinco filhos ficarem sem a mãe e o pai a cumprir cadeia, quando, segundo o porta-voz policial, os socos bem podiam ser substituídos pelo diálogo.

A Secretaria provincial do Namibe da OMA, organização feminina do partido no poder, Josefa de Assunção André, manifestou-se igualmente apreensiva com o acto violento no seio da família que vitimou uma mulher naquele Município piscatório, deixando petizes em situação de órfãos.

«Deixa-nos constrangidas, sim senhor, por isso estamos aqui a lamentar e apelando que casos desta natureza, não voltem a acontecer», lamentou a dirigente das mulheres organizadas no partido que governa o país, Josefa de Assunção André.

Os sinais dos últimos tempos demonstram que as famílias angolanas estão em crise, segundo defendeu o Presidente da Juventude Ecológica de Angola, Rafael Daniel.

«Estamos perante uma crise nas famílias, hoje as famílias deixaram de ser o berço do bem, os lares converteram-se hoje em lugares mais inseguros na terra», lamentou o presidente da JEA-Juventude Ecológica de Angola, reagindo-se em nome da sociedade civil.

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