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Polícia usa cães para forçar o fim da greve na Angola Telecom


Estátua de Agostinho Neto, Praça da Independência, em Luanda (VOA / Alexandre Neto)
Estátua de Agostinho Neto, Praça da Independência, em Luanda (VOA / Alexandre Neto)

Grevistas dizem que as autoridades estão confundir um movimento social com a manifestação política

A Polícia angolana usou cães e outros meios de intimidação para tentar dispersar os trabalhadores da empresa pública, Angola Telecom, que entraram em greve na manhã desta quinta-feira.

A denúncia foi feita, por um dos grevistas, em declarações à Voz da América.

“Eu nunca vi o que está a acontecer aqui. Estão a confundir uma greve com manifestação política. Nós só estamos aqui a reivindicar os nossos direitos e é estranho que tragam para aqui cães para nos intimidar”, disse.

No epicentro da greve está uma velha reivindicação de aumento dos ordenados da maioria dos trabalhadores.

Os grevistas dizem-se agastados com a disparidades entre os salários que auferem os membros da administração e dos trabalhadores de base.

A direcção da empresa já disse que a greve é ilegal por não ter sido precedida da apresentação de um caderno reivindicativo, argumento que os grevistas desmentem.

A fonte explicou que a comissão sindical criou um serviço de piquete permanente para garantir o funcionamento mínimo das redes de telefonia móvel e fixa assim como da Internet.
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