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ANGOLA FALA SÓ - Candidatos à presidência de Angola debatem posições dos seus partidos


Isaías Samakuva, Eduardo Kwangana, Lucas Ngonda e Abel Chivukuvuku
Isaías Samakuva, Eduardo Kwangana, Lucas Ngonda e Abel Chivukuvuku
Os dirigentes dos partidos UNITA, CASA-CE, PRS e FNLA iniciaram o seu debate com os ouvintes do Angola Fala Só às 17:30, hora de Luanda

17: 34 (hora de Angola) - O líder da Unita ainda não está presente por estar numa reunião com a Comissão Nacional Eleitoral

17:35 Eduardo Kwangana do PRS - O objectivo do nosso partido é defender os interesses mais nobres do povo angolano.

17: 36 Abel Chvivukuvuku - A CASA CE quer alternância política, quer um novo governo dedicado ao cidadão, com transparência para servir o país. Teremos um governo com várias tendencias se ganharmos as eleições

17:37 - Isaias Samakuva junta-se ao debate. Confirmou reunião com presidente da CNE para expressar "preocupações" sobre o processo eleitoral: A reunião não resolve nada das nossas preocupações. Nunca dissemos que iriamos boicotar as eleições. Queremos que eleições se façam dentro da lei. Um memorando foi entregue à CNE.
A UNITA promove a paz e justiça e uma nação próspera e democràtica. Tenhos 66 anos, sou casado, sou natural do Bié.

17.41 Lucas Ngonda da FNLA: Hoje apostamos na construção de um estado de direito e democrático. Nóss estamos na base do inicio do processo de libertação de Angola. Problemas da FNLA foram resolvidos estamos apostados na campanha eleitoral.

17.42 Mauricio Songo ouvinte do Bie. Pergunta dirigida ao Presidente da CASA: O programa da UNITA e da CASA é quase o mesmo. A UNITA luta para que não haja fraude enquanto a CASA nao se preocupa. Porquê?

Chivukuvuku: A CASA preocupa-se que o processo eleitoral seja sério. O resultado das eleições deve ser o reflexo da vontade do cidadão. Nós temos denunciado a manipulação do eleitorado usando os meios do estado para proveito do partido no poder. Neste momento já não é um processo justo. É inaceitavel a CNE dizer que não tem capacidades técnicas.

17:47 Isaias Samakuva: A CNE de facto não está a cumprir com a lei. Para além do processo actual há outros problemnas como o registo eleitoral, a auditoria que não foi feita. Há mais de um milhão de eleitores sem cartoes eleitorais. Há uma confusão enorme

17.49 : Eduardo Kwangana: O processo conforme está a ser conduzido tem muitos problemas. Registo eleitoral feito á margem dos participantes. Actualização terminou a 15 de Abril mas há um registo ás escondidas e nós não fizemos parte desse processo. Há problemas com o levantamento dos cartões. Quando é que vão publicar os editais para que os cartões possam ser levantados.

17:42 Lucas Ngonda: Se nós queremos uma democracia temos que trabalhar na tolerância e na aceitação das diferenças porque senão não faremos democracia em Angola. O espírito de outrora ainda reina isto do ponto de vista de tolerância democrática. A democracia angolana ainda tem muito a percorrer para ser chamada democracia. Não há debate entre candidatos quer nos orgãos oficiais, quer privados. Dificilmente podemos informar os eleitores o que é que cada partido politico pensa. A democracia é a escolha de projectos e os projectos têm que ser dados a conhecer.

17.54 - Antonio José no Moxico: Não há democracia porque as pessoas perdem os empregos se não fizerem parte de um certo partido.

Isaias Samakuva: Se a democracia se fizesse sentir, o verdadeiro debate que nós gostariamos de ter era com o candidato José Eduardo dos Santos. Não temos muito mais a acrescentar porque é verdade o que o ouvinte disse.

Eduardo Kwangana: Ha problemas sobre a democracia no país. Os panfletos do PRS são rasgados em todas as esquinas. Não há democracia. Estes problemas deveriam ser problemas internos. Deveriamos estar a debater a nivel nacional. O ouvinte José tem toda a razão.

Lucas Ngonda: A democracia é um processo. É um esforço permanente. E isso é responsabilidade de todos. A democracia só pode existir na tolerância. Se há intolerância a democracia não tem pernas para andar. Nos processos viciados não pode haver o espirito de um estado democrático

Abel Chivukuvuku: Do ponto de vista da realidade nós não temos ainda um estado verdadeiramente democrático. O MPLA e o presidente não tem convicções democráticas para se instaurar um verdadeiro estado democrático. Nas províncias as pessoas são coagidas, são obrigadas. As suas primeiras eleições não foram nem livres nem justas. E estamos em luta para impedir que isso volte a acontecer.

18:06 - Ouvinte Ernesto Manuel da Huíla: Pergunta sobre amigos do governo angolano como sendo China e Cuba onde não há democracia.

Eduardo Kwangana responde afirmando que o governo tem que manter relações com todos os países: O que nós respondemos nesta diplomacia é o negocio. Há a questão do crédito, porque atrás do credíto vêm os trabalhadores chineses que tiram trabalho aos angolanos

Lucas Ngonda: Houve dificuldades com países europeus em relação á divida. Angola encontrou um país que não fez muitas exigencias. Houve um lado positivo nesta relação com a China mas tal como toda a ajuda da comunidade internacional nós dissemos sempre que a ajuda deve ter como objectivo o homem. Angola não pode ser apenas um mercado porque o angolano fica sempre atrás. As relações entre nós e os outros países devem ter uma dose de responsabilidade. O parlamento não discute os problemas relacionados com os investimentos ou há discussoes sem transparencia porque a maioria não deixa margem para que outras opiniões possam ser ouvidas.

Abel Chivukuvuku: O MPLA foi um partido Marxista Leninista. Será que na verdade mudou? Ajustaram-se mas em termos de valor não mudaram. É por isso que quando alguém se quer manfiestar respondem à cacetada, actuam com intolerância. Será que mudaram? Na minha opinião nao são.
Para além disso Angola não tem defendido aos seus interesses nas relações com a China. Nás quando formos governo vamos respeitar as relações de estado mas vamos melhorar essas relações. Não queremos concorrencia desleal com trabalhadores. Queremos mão de obra especializada não carpiteniros, pedreiros chineses. Não queremos uma relação em que a China ganha e Angola perde.

Isaias Samakuva: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. Será que alguem que se relaciona com Cuba e China pode ser na verdade um democrata? As relações da China surigram num periodo de dificuldade e não transparência. Chegou-se a falar em democracia económica e não política. As relações com a China são bastante desiqulibradas. Angolanos estão desempregados enquanto posto de trabalho são entregues á China. Quem negoceia com estrangeiros tem que previligar antes de mais nada os angolanos.

18:21: Julio Nascimento em Cabinda: Pergunta á UNITA e FNLA. FNLA e UNITA estiveram nos acordos do Alvor que uniram Cabinda a Angola. Agora dizem que vão resolver o caso de Cabinda. Vão retirar os acordos de Alvor?

Lucas Ngonda da FNLA: Não podemos levantar problemas afirmando que Cabinda é um pais, Lundas sao um pais. Angola é um estado unitário de Cabinda ao Cunene. Se há problemas em Cabinda isso é um processo que pode ser resolvido internamente com tolerância e abertura. No debate democratico podemos resolver os problemas todos.

Abel Chivukuvuku: Nós na CASA-CE reconhecemos a especifidade de Cabinda no contexto do estado angolano. Há sempre diferendos e problemas. Todos os diferendos devem ser resolvidos pela via do diálogo. Recusamos o uso da violência e coerção dos cidadãos angolanos em Cabinda. É preciso introduzir um facto novo. Sentar, conversar com os nossos irmãos de Cabinda. Quais são as expectativas e ansiedades e no contexto do estado angolano encontrar soluções de contento para todos

Isaias Samakuva: As independências herdaram as fronteiras deixadas pelos colonialistas. Nós reconhecemos a especifidade de Cabinda mas o que precisamos é priveligar o diálogo para resolver os problemas entre povos e grupos no nosso país. No quadro de Angola podemos resolver o problema de Cabinda reconhecendo essa especificidade e encontrarmos uma solução que corresponda às aspirações do povo de Cabinda.

Eduardo Kwangana: O problema de Cabinda é um problema que herdamos do colonialismo português. O problema de Cabinda merece debates nacionais e debates estrangeiros para se encontrar uma solução pacifica. Quem fala do problema de Cabinda fala também do problema da Lunda que foi anexado ao resto do território angolano. Temos uma proposta de federalismo para resolver estas questões

18:34 Júlio Chaita, do Huambo: Pergunta para Abel Chivukuvuku e Isais Samakuva. Tem a UNITA ainda o povo em mente?

Isaias Samakuva: Filosofia da UNITA é de estar junto do povo. Todos os nossos programas estão virados para a protecção e desenvolvimento do nosso povo. Esta política continua. Esta preocupação continua.

Abel Chivukuvuku: A razão de ser de um governo não é mais do que realizar as aspirações do cidadãos. No caso de Angola isso foi adiado. 70 por cento da população é pobre. De que é que vale dizer que o pais é rico se o povo é pobre? O que tem que mudar é a governaçao caracterizada pela má governação e corrupção para que os recursos sejam dedicados para a realização dos cidadãos na saúde, educação, habitação, saneamento básico, etc.Um governo da CASA vai acabar com o nepotismo, a corrupção.

Lucas Ngonda: Nós a FNLA somos o povo. Somos um partido que temos as bases e raizes no povo. Foi isso que sempre fizemos. Queremos colocar o angolano em primeiro lugar. Enquanto não virmos o angolano integrado na sociedade do ponto de vista económico e politico continuaremos a nossa luta.

Eduardo Kwangana: Nós no PRS consideramos que o angolano é o centro de decisão de toda a vida política do pais. O angolano é a primeira riqueza do país que serve para o desenvolvimento do pais. Não é o petroleo, não é o o diamante. O angolano é o ponto principal de desenvolvimento do país.

18:43 Tony Mingo no Cuando Kubango: Limite nos mandatos presidenciais. Porque não existem em Angola? e porque é que o presidente se recusou a participar no debate?

Isaías Samakuva: O sistema em Angola tem-se revelado anacrónico e permitiu que em 2005 se realizasse o primeiro golpe constitucional vindo mesmo do proprio tribunal supremo que dizia que o candidato Jose Eduardo dos Santos não tinha cumprido nenhum mandato. Na realidade todos sabem que José Eduardo dos Santos está no poder há 33 anos. Lançamos um apelo aos angolanos que querem uma cultura democrática para que desta vez se unam pela mudança e que realizem esta mudança tirando do poder José Eduardo dos Santos para que se normalizem os fundamentos da nossa república.

Eduardo Kwangana: Todo o país sabe que estas são as terceiras eleições. A própria pessoa do presidente deveria deixar o poder porque há muita gente jovem que deveria assumir este papel. Quanto mais tempo as pessoas estão no poder mais acomodados ficam.

Lucas Ngonda: Nós pensamos que o problema vem das constituições que Angola conheceu. A primeira é a constituiçãos mais democratica. Havia eleições presidenciais de um lado e parlamentares do outo. Isso foi eliminado porque se previa que os mandatos do presidente ao abrigo da constituição anterior seriam mandatos precarios . Isso fez com que se afastasse essa precaridade. A propria constituiçao é que tem que definir os mandatos do presidente. A constituição é que tem que definir isso.

Abel Chivukuvuku: Esas eleições são uma oportunidade que os cidadãos têm para alterar o estado de coisas e para parar com o exercicio vitalicio do poder. Ja não há visão, não há soluções. Ha arrogância. Os governantes que ficam muito tempo no poder passam a pensar que são donos do pais e das suas riquezas.

18.54 Francisco Vítor em Luanda: Quais são as politicas para sector de saúde em quatro ou cinco anos para melhorar o sector saúde?

Eduardo Kwangana: O PRS quer dar aos angolanos o direitos aos hospitais e tratamento de todos os angolanos. A nossa luta é de termos multiplos hospitais e centros sanitários e beneficiar esses hospitais com politicas de formação de quadros a todos os níveis. O estado vai preencher as farmácias internas para que o tratametno seja condigno - sem esquecermos o problema de ter três e quatro doentes, principalmente quando se trata de crianças, numa única cama.

Lucas Ngonda: A questão de saúde é uma questão crónica. Não basta espalhar hospitais. Tem que haver politicas que possam atingir as populações. Não é mal construir hospitals. Mas esses hospitais que não têm pessoal, não resolvem o problema. Temos que formar pessoal, médicos patriotas e acabar com a medicina como negócio de dinheiro. Médicos não tem salarios condignos nos hospitais, vão para as clínicas com a agravante que os medicamentos dos hospitais serem levados para as clínicas. É preciso politicas capazes de atribuir ao médico certa dignidade.

Abel Chivukuvuku: O papel de um estado responsavel é acima de tudo impedir que as pessoas fiquem doentes. Como programas de saneamento basico. É preciso reduzir a pobreza porque a pobreza propicia a doença. Ligado a isso é preciso olhar para a restruturação do sistema de saúde pública para todos que não tenham meios. O sistema tem que estar hierarquizado com postos medicos para que as pessoas não tenham que correr aos hospitais. É preciso ver os salários do pessoal médico para que deixem de pedir gasosa aos cidadãos.

Isaías Samakuva: É preciso valorizar a pessoa humana e aumentar a longevidade das pessoas. A UNITA criará infra-estrutras de apoio para satisfazer as necessidades fundamentais como a saúde preventiva mas tambem curativa e recuperadora. O problema de saúde tem que ser atacado em várias frentes. Uma dessas frentes é o combate à pobreza. Por isso precisamo de ver a formação de quadros. O país precisa de um programa de emergência na saúde. Criação de unidades moveis para atingir locais mais longiquos.

19:06 Os candidatos vão começar a fazer peguntas uns aos outros.

Lucas Ngonda: Eu não tenho que fazer perguntas aos colegas. Mas Eduardo Kwangana disse que em 1975 os movimentos de libertação foram responsaveis pelo caos. Eu nao posso deixar passar esse aspecto. A situação da indepedencia foi definida por Portugal.

Eduardo Kwangana: O que houve de facto é que se não houvesse ambição não teria havbido a luta. Creio que isso aconteceu sobretudo nos homens que dirigiam os movimentos de libertação. Repito e reitero que houve ambição que levou á guerra.

Abel Chivukuvuku: Lamento que o candidato do partido no poder não tenha tido a dignidade de conversar com o povo angolano. A recusa de participação representa o vazio, a falta de ideia, e a arrogancia é por isso que não está presente. Não tenho questões a colocar aos outros concorrentes mas lamentar a falta de um outro cidadão.

(O MPLA recusou se a participar no debate)

Isaías Samakuva: Não farei pergunta nenhuma aos outros candidatos. Queria aproveitar a oportunidade para abraçar a todos os companheiros que participam no exercício da democracia. O candidato que deveria estar aqui deveria ser o presidente porque foi ele que tem gerido o pais.

Eduardo Kwangana. O PRS é o unico estado federal. Queria perguntar o que é que os colegas pensam sobre este assunto? Nomeadamente sobre a questão económica.

Lucas Ngonda: Temos que ver que Angola é um conjunto de nações. Nesta primeira fase e tendo já a experiência do Congo demócratico que procurou uma república federal e descambou numa guerra, o estado unitário é importante. Os povos têm que se conhecer, ter o mesmo projecto. Têm que forjar a nação angolana que não existe. Qual é a especificdade de Cabinda que os outros povos não têm? Temos que formar um estado unitário que pode dar harmonia ao nosso pais. Mas FNLA defende descentralizaçaõ administrativa.

Isaías Samakuva: Nós pensamos que o estado angolano deve ser um estado unitário. Mas prevemos uma descentralização do poder. Pensamos que há um centralização excessiva em Luanda. Encontramos situações em que o governador poderia resolver mas que não resolve porque está a espera de Luanda. Defendemos a criação de polos de desenvolvimento regionais mas num estado unitário. Achamos que no caso de Cabinda pode ter uma autonomia do tipo Madeira e Açores em Portugal não deixando portanto ser parte de Angola. Para Angola as fórmulas que nós defendemos são aquelas que mais se ajustam às realidades no nosso país. Autarquias teriam papel importamnte.

Abel Chivukuvuku: Angola é um país vasto. Temos que ter em consideração a etnicidade e a recente história com sentimentos de micronacionalismo, nas Lundas e Cabinda. A questão das opções tem que merecer um debate sereno. Angola vai evoluir para uma descentralização politica e adminsitrativa que podem ser feitas no âmbito do estado unitário. Centralizaçao que existe em que todos esperam por decisões do presidente tem que ser eliminada.

Candidatos respondem à pergunta: porque é que os angolanos devem votar por mim?

Abel Chivukuvuku : Tenho muita fé nos angolanos na sua capacidade de discernimento que podem escolher a alternância. E a alternativa é a CASA.

Lucas Ngonda: Os angolanos têm que votar em mim porque nos representamos a ideia de paz, harmonia e uma Angola forte para combater a pobreza e os vícios que existem agora. O nosso program é inovador.

Isaias Samakuva: O combate á fome e pobreza e defesa do estado unitário de direito só serão possiveis com a UNITA. Com a UNITA a mudança vai ser feita. A hora é agora. Para o bem estar de Angola os angolanos devem votar na alternativa e na UNITA.

(O contaco com Eduardo Kwangana foi perdido).

19:28 Programa chega ao fim

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