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Angola internacionalizou a Kizomba


Febre da Kizomba já está nos Estados Unidos
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Febre da Kizomba já está nos Estados Unidos

“A Kizomba tornou-se dança internacional, presente na França, Estados Unidos, Europa do leste...”, diz a historiadora americana Marissa Moorman.

“É o orgulho de todo o angolano. Isto é só o começo, a Kizomba vai muito longe,” secunda o cantor Tony Amado, uma referência do circuito musical de Angola.

Tony Amado, cuja concentração é o Kuduro, estilo que ajudou a popularizar, acredita que “mais músicos no mundo irão engrenar pela Kizomba”.

Embora tenha uma longa trajectória, a Kizomba começou a ser largamente promovida no final dos anos 1980. A principal praça da sua produção é Luanda, a capital, mas na sua promoção, a diáspora angolana tem uma grande contribuição, tendo criado festivais especializados em muitas partes do mundo.

Marissa Moorman, professora de história na Universidade de Indiana, é autora do livro “Intonations”, que aborda a história social da música em Angola, de 1945 à actualidade.

Marissa Moorman, autora de "Intonations"
Marissa Moorman, autora de "Intonations"

Em entrevista à VOA, Moorman aborda importantes momentos da música angolana, incluindo os anos 1940 e 1950, que viram o surgimento de grupos como Ngola Ritmo, que marcaram as gerações seguintes com a sua mescla de ritmos tradicionais e de outros continentes.

Após a independência, em Novembro de 1975, alguns músicos angolanos apoiaram os ideais da nova nação. Na década de 1980 apoiaram, segundo a historiadora Moorman, a ideia de uma nação de Cabinda a Cunene.

Mas, pelo meio, houve momentos críticos, nomeadamente com uma indústria em colapso e o Estado a contralar tudo. “As bandas continuaram a tocar, mas sem a mesma força,”recorda Moorman.

A Kizomba e o Kuduro viriam seguidamente dominar o cenário musical, que com final da guerra civil, começou a recuperar.

Sendo estilos dominados por jovens, a relação entre estes e os músicos mais velhos é por vezes conflituosa. Moorman explica que, em parte, isso deve-se ao facto de alguns músicos da velha geração, que contribuíram para a independência, sentirem-se marginalizados pelo ministério.

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