A Amnistia Internacional (AI) acusou nesta Quarta-feira, 12, o Governo sírio de cometer "crimes de guerra" contra os habitantes de Ghouta oriental, uma região rebelde sitiada perto de Damasco, onde os bombardeamentos intensos agravam o sofrimento dos civis. Num relatório divulgado hoje, a AI diz que cerca de 163.000 pessoas sob cerco "lutam para sobreviver" naquela região.
A Amnistia denuncia igualmente as "violações" cometidas na zona pelo grupo rebelde "Exército do Islão", acusado de impedir civis de terem acesso a alimentos, assim como de raptos, detenções arbitrárias e bombardeamentos indiscriminados.
Entre Janeiro e Junho de 2015, a AI registou pelo menos 60 ataques realizados pelo regime que mataram cerca de 500 civis.