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AFS - Rafael Sakaita Savimbi: "A democratização é uma viagem longa"


Angola Fala Só
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Questionado sobre o corpo do pai, disse que a questão tinha sido discutida ao mais alto nível e que não tinha mais comentários a fazer.

28 Fev 2014 Rafael Sakaita Savimbi: "A democratização é uma viagem longa"
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Rafael Massanga Sakaita Savimbi foi o convidado do Angola Fala Só desta sexta-feira, 28. Filho do falecido líder da Unita, Jonas Malheiro Savimbi, Rafael é o coordenador nacional para a mobilização urbana da Unita.

Rafael Sakaita Savimbi
Rafael Sakaita Savimbi
Na conversa, como notícia ou acontecimento da semana, Rafael Massanga Sakaita Savimbiescolheu falar sobre um acidente de viação no Sumbe, para chamar a atenção para a mortalidade causada pelos acidentes rodoviários em Angola, a segunda causa de morte no país.

Entre as várias perguntas que lhe foram colocadas estão as de Aurelio Wandalica da Lunda-Sul, relativas à vida interna do partido, mais precisamente se ele próprio seria candidato à direcção partidária. Rafael respondeu que a Unita é um partido democrática, tem-no mostrado e que dentro da Unita há vários “quadros à altura de a dirigir.”

Questionado sobre os dinheiros do partido por Miguel Panzo Alfredo, de Luanda, Rafael Savimbi respondeu que a “Unita geriu sempre com transparência os seus recursos.” E acrescentou que os seus livros de contas podiam ser consultados.

Como noutras edições do AFS, a questão dos combatentes foi trazida à antena por alguns dos ouvintes intervenientes. Entre eles Osvaldo Manonga, do Cuando Cubango.

Rafael frisou várias vezes a necessidade de se tratarem bem “todos os que fizeram a nossa História, (…) que sacrificaram a sua vida, porque é uma questão de segurança nacional.” Falou também das diferenças que existem nas reformas entre as patentes e chamou a atenção para o facto de haver ainda ex-combatentes que nada receberam, que não foram reintegrados e para os que tendo sido combatentes ainda não estão na reforma. Ainda sobre este tema, Rafael Savimbi lembrou que há também famílias de combatentes que falecerem e cujas viúvas e órfãos deveriam ser também protegidos.

Ainda sobre a questão dos antigo combatentes, os veteranos, Rafael Massanga Savimbi disse que “se queremos construir uma Angola para todos, uma Angola reconciliada para todos, em paz temos que reabilitar o nosso sentimento da solidariedade” para com eles e pagar-se-lhes o que se deve aos que a um determinado momento sacrificaram a sua vida pelo país.

Sobre a questão do corpo do seu pai (“Onde está o corpo?”), numa pergunta de Aniceto Dinis do Huambo, Rafael Savimbi disse que a questão tinha sido discutida ao mais alto nível e que não tinha mais comentários a fazer.

A questão da transmissão dos debates da Assembleia Nacional através da comunicação social foi outro tema abordado pelo dirigente da UNITA, que defende que o que se debate na casa das leis devia ser colocado à disposição dos espectadores” para que se saibam o que ali se discute".

O ouvinte Rosário Raimundo, do Cuanza Sul, fez várias perguntas entre elas sobre a corrupção, a fraude eleitoral e o processo de democratização que nas palavras do convidado do Angola Fala Só “é um caminho longo, uma viagem longa, e não termina agora. Há sempre imperfeiçoes”

Para concluiur disse: "os angolanos estão cada vez mais atentos e é missão de todos fazer tudo e auxiliarem-se para que as próximas eleições não sejam fraudulentas. O povo de Angola está atento e saberá dizer não se houver mais fraudes”.


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