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ONU quer novo cronograma eleitoral da Guiné-Bissau com urgência e flexibilidade


Guiné-Bissau: CNE justifica falta de recenseamento
Guiné-Bissau: CNE justifica falta de recenseamento

Relatório sobre a situação na Guiné-Bissau será analisado hoje, 26, pelo Conselho de Segurança da ONU.

O secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, quer um novo cronograma eleitoral da Guiné-Bissau resolvido com "urgência" e "flexibilidade" por parte de todos os intervenientes, refere no último relatório sobre o país a que a agência Lusa teve acesso.

"Registo, em particular, o impacto do prolongamento do recenseamento eleitoral nos prazos das tarefas chave que restam e apelo a todas as partes interessadas para tratarem do assunto urgentemente e com a necessária flexibilidade",pode ler-se no documento.

O relatório datado de 14 de Fevereiro vai ser analisado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova Iorque, nesta quarta-feira, num encontro em que o representante especial da ONU em Bissau, José Ramos-Horta, vai participar a partir da capital guineense via teleconferência.

O presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, adiou na sexta-feira as eleições gerais de 16 de Março para 13 de Abril, mas ainda não são conhecidas as datas para outras fases do processo, como a entrega de candidaturas, publicação de listas e cadernos eleitorais ou campanha.

"É crucial que o ímpeto e entusiasmo gerados pelo recenseamento eleitoral sejam mantidos durante a votação", acrescenta o relatório.

Apesar de considerar que a situação de segurança no país permanece "estável", o documento refere que durante o período em análise (desde 19 de Novembro) "não houve processos significativos no que respeita à defesa dos direitos humanos e luta contra a impunidade".

É também assinalado que "a situação social e económica continuou a deteriorar-se".

Segundo o relatório das Nações Unidas, "de acordo com dados provisórios, a situação financeira do tesouro do Governo de transição agravou-se no último trimestre de 2013", deixando mais trabalhadores públicos sem salários.

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