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Campanha em curso para vacinar raparigas contra Papiloma Humano


Está em curso nos países em desenvolvimento uma campanha de vacinação para proteger 180 mil raparigas do cancro cervical.

Uma campanha levada a cabo pela GVAI, uma parceria público/privada especializada em maior acesso à vacinação em países em desenvolvimento.
A maior parte deste tipo de cancro é provocado por várias estirpes do vírus papiloma humano, ou HPV.

Um vírus que se transmite através do sexo.

Estima-se que uma mulher morra a cada dois minutos de cancro cervical. Ou seja este tipo de cancro mata mais mulheres do que problemas ao dar à luz.
Estima-se que cerca de 275 mil mulheres morram deste cancro anualmente – das quais 85% no mundo em desenvolvimento.

Assim sem uma intervenção o número poderá quase que duplicar até 2030.
Todavia há alguns mitos sobre o cancro que é preciso referir.
Uma é que o cancro não é uma doença transmissível.

Apesar de ser uma doença causada por questões genéticas e outras anormalidades, uma grande parte dos cancros é infeccioso.

Outro mito é que o cancro não é doença apenas do mundo desenvolvido como há também muitos no mundo em desenvolvimento.

Muitas outras vacinas são dadas a bebés ou às crianças. Por exemplo a vacina HPV é ministrada às raparigas entre os 9 e os 13 anos e só é eficaz antes da infecção viral que provoca o cancro cervical.

Mas um teste como o papa Nicolau pode ajudar a detectar mudanças que se verificam quando uma jovem rapariga está infectada com este vírus – o papiloma humano.

O melhor teste, para este caso, em que se recolhem amostras das células da cérvix pode não estar disponível em muitos países em desenvolvimento.
A vacina HPV vai ser agora administrada no Gana, Quénia, Madagáscar, Malawi, Níger, Serra Leoa e Tanzânia (isto na África subsaariana) e ainda no Laos, o único pais asiático a participar.

Serão vacinadas, primeiramente, 180 mil raparigas. A vacina será dada nas escolas, mas será feito um esforço para vacinar as raparigas que não vão à escola.
O objectivo vai ser o de até 2015 se vacinar raparigas em mais de 20 países, cerca de um milhão, e em 2020 espera-se que sejam já 40 países e 30 milhões de raparigas.

Agora a parceria está em conversações com as farmacêuticas sobre o custo de cada dose da vacina HPV.
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