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Johnnie Carson defende intervenção francesa no Mali


A view of a multiple rocket launcher during an exercise in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang.
A view of a multiple rocket launcher during an exercise in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang.

Secretário Assistente para Assuntos Africanos esteve no Congresso para justificar a demora dos Estados Unidos em responder ao pedido de ajuda do governo francês

Membros da administração Obama defenderam a forma como os Estados Unidos têm respondido ao pedido de assistência da França para as operações militares no Mali.

O Secretário Assistente para Assuntos Africanos, Johnnie Carson durante a sua auscultação pelo Comité de Relações Externas da Câmara dos Representantes disse que os Estados Unidos vão continuar a apoiar a França em prol da estabilidade a longo prazo no Mali, mesmo depois da solução da presente crise.

O presidente do Comité de Relações Externas da Câmara dos Representantes, Ed Royce, um membro do partido Republicano, saudou a França pela sua decisiva acção, e repreendeu a administração Obama por não ter respondido com prontidão a solicitação de ajuda do governo francês.

“Quando a França pediu a assistência dos Estados Unidos, a administração americana não mostrou entusiasmo na resposta aos nossos aliados. Parece que a burocracia atrasou o execução do nosso apoio.”

Mas altos responsáveis do Departamento do Estado presentes a sessão de auscultação, defenderam a resposta do governo americano. O Secretário Assistente para Assuntos Africanos, Johnnie Carson, deu até pormenores de como a administração americana tem ajudado no Mali.

“Os Estados Unidos apoiam fortemente os esforços da França e têm activamente comprometido em assistir o governo francês no Mali. Até 13 de Fevereiro, realizamos 22 missões de abastecimento em combustíveis.”

Johnnie Carson adiantou ainda que a força aérea americana realizou igualmente 43 voos com aviões C-17 de apoio ao pessoal francês e chadiano, em abastecimentos e equipamentos assim como em informações secretas.
O congressista democrata, Brad Sherman disse por sua vez que os Estados Unidos não podem e não devem estar sempre na liderança da luta contra os terroristas no mundo.

“O facto é que, precisamos de aliados e não podemos estar sempre a frente e em todos os teatros desse conflito. Neste caso, estamos atrás, e devemos ficar atrás da França e aplaudir os seus esforços no Mali.”

A França já começou a reduzir os esforços de sua missão no Mali, enquanto as tropas africanas vão se chegando. As Nações Unidas estão a analisar planos para assumir o controlo de uma força internacional de capacetes azuis naquele país.
Mas o congressista republicano Ed Royce alertou que até agora receia que haja no Mali, condições para a manutenção da paz, e afirmou serem sim, necessárias, forças de combates tais como os membros da Legião Estrangeira da França.

O Secretário Assistente para Assuntos Africanos, Johnnie Carson disse por sua vez que uma transição de forças da CEDEAO para uma missão de capacetes azuis da ONU podia até não ser precipitada ou prematura, mas que seria um plano importante.
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