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2012: Presença em força dos militares guinenses na agenda politica do país


Militares em Bissau no dia seguinte à primeira volta das eleições presidenciais de 18 de Março
Militares em Bissau no dia seguinte à primeira volta das eleições presidenciais de 18 de Março

Se era, ou não, uma estratégia anunciada para evitar a correlação de forças, a verdade é que o prenuncio de golpe de estado estava percetível

O ano que agora termina, ficou dominado como se tratasse de um ritual pela presença em força dos militares na agenda politica do país.

Golpe de estado de 12 de Abril afastando o então governo e consequente interrupção da segunda volta das eleições presidenciais, consequencia de querelas politico partidarias, interesses instalados de momento, carimbou fortemente o panorama geral do país em 2012.

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O cenário já era previsivel; os sinais estavam bem patentes quando os militares desautorizaram, e espancaram os agentes da Policia de Intervenção Rápida, junto à CNE, por que estes estavam a conter uma manifestação politica que apresentava figuras de violencia.

A acção dos militares foi seguida do anuncio do Chefe do Estados Maior General das Forças Armadas em concentrar, e controlar todos os armamentos durante o pleito eleitoral.

Se era, ou não, uma estratégia anunciada para evitar a correlação de forças, a verdade é que o prenuncio de golpe de estado estava perceptivel para qualquer observador atento.

Guineenses das forças armadas criam assim ver a MISSANG fora do país. As autoridades angolanas cientes do cenário que estava em jogo, enviaram para Bissau o seu ministro da Defesa, portador de uma mensagem do presidente José Eduardo dos Santos.
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