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Obama efectua visita histórica à Birmânia


Obama cumprimenta presidente Thein Sein
Obama cumprimenta presidente Thein Sein

Barack Obama disse que os Estados Unidos apoiam os esforços da Birmânia para a democracia, o desenvolvimento económico e a reconciliação nacional.

O presidente Barack Obama, numa histórica visita à Birmânia, reconheceu o início das reformas políticas naquele país asiático, afirmando que os Estados Unidos apoiarão os esforços para a democracia, o desenvolvimento económico e os esforços para a reconciliação nacional.
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Num discurso na Universidade de Rangum, Obama referiu-se à promessa feira na sua tomada de posse em 2009 de “estender a mão” a governos que governam através do medo se estiverem dispostos a “abrirem o punho”.

Obama reviu a longa história das relações entre os Estados Unidos e a Birmânia, afirmando que se deslocou ao país devido à fé da América na dignidade humana. Disse estar em curso uma transição dramática na Birmânia:

“Durante o último ano e meio, uma ditadura de cinco décadas abrandou o seu domínio. Sob o presidente Thein Sein, o desejo por uma mudança tem sido alcançado através de uma agenda para reformas. Um civil lidera agora o governo e um parlamento está a funcionar.”

O presidente Obama sublinhou a libertação de alguns presos políticos, a participação da Liga Nacional para a Democracia, de Aung San Suu Kyi, nas eleições em 2010, o banimento do trabalho forçado, novas leis económicas e cessar-fogos preliminares com grupos étnicos.

Obama enumerou as liberdades que o povo birmanês deve ter, incluindo a liberdade de reunião, de religião e expressão e apelou para o fim da censura na imprensa escrita e falada.

O presidente Obama, que se encontra acompanhada da secretária de Estado, Hillary Clinton, depois de ter mantido um encontro com o presidente Thein Sein, no edifício do parlamento, deslocou-se a casa da senhora Aung San Suu Kyi, onde agradeceu a honra de se recebido na sua residência e a elogiou como uma brava combatente pela democracia.

Suu Kyi disse ao presidente Obama que, e passamos a citar, “os tempos mais difíceis em qualquer transição são quando pensamos que o sucesso está à vista. É quando devemos ser muito cuidadosos para que não sejamos enganados por uma miragem de sucesso e que trabalhemos em direcção a um sucesso genuíno para o nosso povo e para amizade entre os nossos dois países”, fim de citação.

Neste seu périplo asiático, o presidente Obama, que esteve anteriormente na Tailândia, desloca-se finalmente ao Camboja, onde vai participar na cimeira anual Ásia-Pacífico.
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