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Obama quer proibir posse de armas de guerra por civis


Obama na cerimóniq ede Quarta -feira com as crianças que lhe escreveram pedindo acção na questão das armas de fogo
Obama na cerimóniq ede Quarta -feira com as crianças que lhe escreveram pedindo acção na questão das armas de fogo

Presidente apresenta várias propostas para restringir e controlar a posse de armas na América

O presidente Barack Obama anunciou hoje uma série de propostas para limitar o acesso a armas de fogo.

Numa cerimónia na Casa Branca anunciou uma proposta para se proibir a nível federal o acesso a armas de guerra e verificação do registo criminal de todos os que compram armas de fogo.

O presidente propôs também a proibição na venda de carregadores com mais de 10 balas.

O plano é baseado em propostas do vice presidente Joe Biden que foi nomeado para estudar a questão. Biden reuniu-se com representantes de organizações e de autoridades estaduais locais na sequência do massacre de Newton em que 20 crianças foram mortas.

Quatro crianças que haviam escrito ao presidente pedindo-lhe que tomasse medidas foram convidadas especiais no evento a que estiveram presentes membros do gabinete governamental.

As propostas terão que ser aprovadas pelo Congresso onde se advinha uma luta legislativa difícil.

Nos Estados Unidos a constituição garante aos cidadãos o direto á posse de armas mas isso não impede que sejam impostas restrições a nível estadual e federal.

Por exemplo na Terça feira o governador do estado de Nova Yorque assinou uma lei estadual que não só proíbe a venda de armas de guerra mas requer a verificação do cadastro criminal de qualquer pessoa que queira comprar munições

Analistas fazem notar no entanto que embora tenham sido armas de guerra que foram usadas em recentes massacres como o recém massacre de crianças em Newtown a maior parte de assassinatos com armas de fogo nos Estados Unidos são cometidos com pistolas.

Em 2011 por exemplo 6.220 pessoas foram mortas com pistolas e 323 com armas de guerra, dizem estatísticas do FBI

Dirigentes policiais e presidentes de câmaras de cidades afectadas por crime violento tem estado a pressionar para um maior controlo na venda de armas e o Presidente Obama respondeu a essas pedidos com as suas propostas

Todo os comerciantes de armas são actualmente obrigados a verificar o registo criminal de compradores mas isso não se aplica às vendas efectuadas em feiras de armas e outas vendas privadas.

Essas vendas são 40 por cento das vendas totais de armas, disse o presidente e segundo as autoridades são as armas assim compradas que mais são usadas em cometer crimes.

O presidente propôs que seja verificado o cadastro criminal a todos os compradores de armas.

Obama propôs também que o Congresso aprove penas duras para pessoas que compram armas para depois as vender a criminosos que não as podem adquirir legalmente devido à verificação do seu cadastro.

Actualmente estima-se que os civis americanos têm em sua posse entre 250 milhões e 300 milhões de armas de fogo.

Nos Estados Unidos é impensável e politicamente impossível adoptar-se medidas mais dramáticas para o controlo de armas como aconteceu na Austrália na sequ~encia de um massacre ocorrido em 1996.

A austrália proibiu então a venda, importação e posse de espingardas semi automáticas e retirou 700 mil armas de fogo de circulação.

Várias sondagens indicam agora que a maioria dos americanos apoia mais restrições governamentais á posse de armas, particularmente eno que diz respeito a armas de guerra.
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