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Numa acusa CNE de fabricar votos a favor do MPLA


Turkish riot police use tear gas and water cannon to disperse Turkish-Kurd demonstrating on the Turkish side as Syrian Kurds gather on the other side of the border in Mardin's Nusaybin district, Turkey. Kurdish people protest against the construction by the Turkish government of a 2.5-kilometer-long wall along the border.
Turkish riot police use tear gas and water cannon to disperse Turkish-Kurd demonstrating on the Turkish side as Syrian Kurds gather on the other side of the border in Mardin's Nusaybin district, Turkey. Kurdish people protest against the construction by the Turkish government of a 2.5-kilometer-long wall along the border.
O ex secretário geral da UNITA, o general Abílio Kamalata Numa, acusou a Comissão Nacional Eleitoral de ter já fabricado dois milhões de votos a favor do MPLA e ameaçou com manifestações através do país se as eleições não decorreram dentro da legalidade.


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Numa disse que, se até dia 15, a Comissão Nacional Eleitoral- CNE- não garantir que as eleições gerais de 31 deste mês se realizem dentro da lei, o seu partido irá mobilizar o povo angolano para saírem as ruas em todo país para impedir a fraude eleitoral.

A CNE descreveu de irresponsáveis as acusações do antigo dirigente da UNITA.

Falando a mais 200 mil pessoas na cidade do Huambo, durante um comício eleitoral, Numa advertiu que se a lei não for cumprida o seu partido não irá as eleições, afirmando que, o povo é a força da UNITA e a lei é o seu instrumento de luta.

“ Se até dia 15 a CNE não esclarecer determinadas questões da lei eleitoral vamos nos manifestar,” avisou Kamalata Numa.

A UNITA referiu que a falta de equipamentos que permitam aos presidentes das assembleias de voto transmitir, no final da votação, os resultados para o Centro de Escrutínio, a distribuição no local de cópias das actas de voto aos delegados das formações políticas concorrentes e a realização de uma auditoria "séria e independente" ao sistema e equipamentos centrais de escrutínio, impede a realização de eleições conforme a lei e propicia a fraude.

A CNE considerou como "irresponsáveis e reveladoras de falta de sentido de Estado" as posições do maior partido na oposição e assegurou que nada será feito á margem da lei. Numa chamou a Comissão Nacional Eleitoral de falsa.

“ Aquela CNE é falsa” disse o general Numa, acrescentando que “ estão a dizer que o Ficheiro Central Informático do Registo Eleitoral (FICRE) tem 9 milhões de eleitores e isso é mentira porque naquele FICRE só tem 7 milhões.

“ Vocês vão para as eleições e o MPLA já tem 2 milhões de votos,” disse

Num comunicado, o principal partido da oposição citando a Lei Orgânica Sobre as Eleições Gerais, acusa a CNE de não ter publicado até 31 de Julho os cadernos eleitorais para o escrutínio.

A CNE não publicou igualmente até 30 de Junho a composição, estrutura, organização e funcionamento dos centros de escrutínio e devia ter aberto um concurso público para escolher uma firma de auditoria independente e devia ter completado, até 31 de Julho, a auditoria, os testes e a certificação da integridade dos programas e dos sistemas de transmissão dos resultados, disse
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