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União Africana pede ao PR da Guiné-Bissau que respeite a Constituição


José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau
José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau

O Conselho de Paz e Segurança defendeu o regresso entre José Mário Vaz e o PAIGC.

A União Africana (UA) pediu ao Presidente da Guiné-Bissau que promova o respeito pela Constituição como uma das medidas para resolver a prolongada crise política no país.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 16, em Addis Abeba, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana diz ter a "a profunda convicção" de que "só um diálogo genuíno e inclusivo, baseado no respeito mútuo, permitirá uma solução consensual para a crise".

Apesar de se dirigir directamente a José Mário Vaz, o órgão exortou ainda "todos os actores políticos na Guiné-Bissau a exercer a máxima contenção e a colocar os melhores interesses do país acima de quaisquer considerações pessoais ou partidárias".

"O Conselho lamentou que, apesar de inúmeros esforços de mediação da comunidade internacional, as divergências se tenham aprofundado, em particular entre o Presidente da República e a liderança do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), na sequência da dissolução do governo por decreto presidencial de 12 de Maio",
nota o comunicado da UA que avisa a Guiné-Bissau de arriscar-se a perder os mil milhões de euros prometidos por doadores em 2015.

A única nota positiva vai para os militares, por se manterem à margem do conflito político.

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