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Uíge acolhe sete mil refugiados angolanos da RDC


Aspecto da cidade de Uíge
Aspecto da cidade de Uíge

Os primeiros refugiados começam a chegar no dia 15.

A província do Uíge vai receber cerca de sete mil angolanos refugiados na República Democrática do Congo(RDC) a partir do dia 15.

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Os refugiados regressarão a Angola através da fronteira de Kimbata, no município do Maquela do Zombo, a mais de 300 quilômetros da sede capital da província do Uíge, no quadro do repatriamento voluntário.

Para criar as condições de recepção, as entidades governamentais realizaram um encontro para preparar a reunião bipartida com as entidades eongolesas.

Melhorar as condições de segurança entre as fronteiras comum das províncias do Uíge em Angola e Baixo Congo e Bandudu na RDC, bem como a criação das condições para abertura dos postos frontericios, de travessia e dos mercados ao longo das duas fronteiras de Kimbata, em Angola, e Quimpango, na RDC, foram os principais objectivos do encontro que reuniu membros do governo angolano.

O governador do Uíge Paulo Pomblo disse que “o novo repatriamento voluntário tem o apoio das Nações Unidas e do Executivo Angolano através do MINARS”.

Durante o encontro, o secretário de Estado Jose Kinazau disse que em caso de conflito entre as duas fronteiras os tratados internacionais são uma prioridade.

Quanto à melhoria das condições de alojamento aos repatriados, a directora provincial do MINARS no Uíge Vilhana Nsimba Bunga adiantou: “preparamos um kit para cada repatriado para depois serem integrados na sociedade, na alimentação o Governo já tem criadas as condições durante seis meses e os serviços de registo de cidadania também estarão ao dispor dos cidadãos que vão regressar”.

No município de Maquela do Zombo será instalado um centro de acolhimento com capacidade para acomodar 500 cidadãos, mas vários centros serão instalados em toda a província.

No Uíge Professores querem saber onde foram os milhões levantados pelos “Fantasmas”

Os homens do ABC no Uíge estão preocupados em saber onde foram parar os mais de 240 milhões de Kuanzas que a direcção provincial da educação pagou aos deminados professores “fantasmas” pelo facto de existirem elementos que ainda trabalham no ministerio e que fazem parte da lista dos 398 designados “professores fantasmas”.

“Porque existem lá professores em exerciocio se dizem que são fanmtasmas? Nós temos nomes aqui de alguns colegas que trabalham ainda e que nunca recebram esse salario que esta nestas listas” disse um dos professores que desejou não revelar o nome.

Para alguns o facto de não existir nenhum pronunciamento de onde foram parar estes valores é um dos motivos para desencorajiar as actividades laborais de muintos professores.

“pra já os professores em angola são os funcionarios que ganham mal salarios abaixo da media, o governo provincial e a direcção provincial da educação devem justificar o verdadeiro destino destes valores, não se pode ficar no silencio como se os cães tivessem a ladrar e a caravana passa” acrescentou.

Já quanto aos alunos igualmente queixam se de fraca participação de professores nas salas de aulas como é o caso de algumas escolas quando já se encontram num periudo de provas do segundo trimestre do presente ano lectivo. Inocentes das dificuldades com se debatem a carreira docente no Uíge os alunos dizem:

“ nestes ultimos dias temos tido fraca presença de professores, aparece um ou dois por dia, não sabemos o que se passa? Questionou se Mario da Siva aluna do ensino medio no Instituto Medio da Administração e Gestão do Uíge.

Dentre as varias situações que continua a tirar sono aos homes de bata branca no Uíge destacam-se a falta de promoção da carreira docente, as dividas que o ministério da educação tem com os colaboradores que nunca foi pago, e a existência dos professores que continuam a oferir salários no regime anterior e dentre outros.

Na ultima entrevista prestada a VOA por um dos membro da direcção provincial da educação Alexandre Antonio, admitia existir apenas nove casos de professores que continuam oferir salarios no regime anterior.

“Só temos nove casos de professores nesta condição mais que já esta a ser tratado” questionado sobre as dividas que o ministerio da educação tem com os colaboradores Alexandre Antonio disse: temos estes casos mais que o ministério da administração do teritorio, das finaças e da educação já estão a resolver daqui a pouco tempo será ultrapassado” concluiu.

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