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Trump apela à unidade dos americanos


Ladeado pelo presidente da Camara dos Representantes Paul Ryan (direita) e pelo vice presidente Mike Spence, Donald Trump fala ao congresso
Ladeado pelo presidente da Camara dos Representantes Paul Ryan (direita) e pelo vice presidente Mike Spence, Donald Trump fala ao congresso

Presidente americano dá ao congresso linhas gerais do seu programa governamental. Política externa centrada no combate ao "Estado Islamico" e comércio "justo"

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump apelou hoje à unidade dos americanos afirmando que todos devem abandonar “lutas triviais”.

Ao mesmo tempo prometeu eliminar o “Estado Islâmico” e reduzir os impostos à classe media americana e reafirmou uma série de promessas eleitorais.

O presidente disse que vai enviar ao congresso legislação para uma programa de "reconstrução nacional" de um um trilião de dólares em investimentos em infra-estruturas nos Estados Unidos

O discurso do presidente de cerca de uma hora foi fortemente aplaudido pela bancada parlamentar do Partido Republicano mas com silêncio dos congressitas Democratas.

O presidente iniciou o seu discurso condenado actos de anti-semitismo e o recente assassinato de um imigrante indiano afirmando que “o país esta unidos em condenar o odio e o mal em todas as suas formas”.

No que diz respeito às relações externas o presidente deu prioridade à luta contra o “Estado Islâmico” que descreveu como “uma rede de selvagens sem lei que massacraram muçulmanos e cristãos, homens, mulheres e crianças de todas as fés e crenças”.

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“Vamos trabalhar com os nossos aliados, incluindo amigos e aliados no mundo muçulmano para eliminar este inimigo vil do nosso planeta”, afirmou.

O presidente defendeu posições assumidas na sua campanha afirmando que os Estados Unidos tinham “financiado e construído um projecto global atrás de outro mas ignorou os destinos dos nossos filhos”.

O presidente disse que vai enviar ao congresso uma proposta orçamental “ que reconstrói as nossas forças militares, elimina limites nos gastos de defesa e prevê um dos maiores aumentos de gastos de defesa nacional na história americana”, disse.

“Os desafios a que nós fazemos como nação são grandes, mas o nosso povo é ainda maior”, disse o presidente que acrescentou que a América está em melhor posição “quando há menos conflicto e não mais conflictos”.

Donald Trump exprimiu o seu "forte apoio á NATO", acrescentando no entanto que os aliados "devem cumprir as suas obrigações financeiras".

"Esperamos que os nossos parceiros, quer na NATO, quer no Medio oriente ou no Pacfico que assumam um papel directo e significativo nas operações estratgégicas e militares e que paguem a sua parte justa dos custos", disse o presidente.

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“Temos que aprender com os erros do passado”, disse Donald Trump para quem “a única solução a longo prazo para os desastres humanitários é criar as condições para que os deslocados possam regressar em segurança ás suas casas e começarem o longo processo de reconstrução”.

“A América está disposta a encontrar novos amigos e a forjar novas parcerias onde houver interesses comuns”, disse o presidente

O presidente Trump abordou a questão da redução dos impostos tal como prometeu na sua campanha mas não forneceu pormenores concretos.

“A minha equipe económica está a desenvolver uma reforma fiscal histórica que vai reduzir o nível de impostos nas nossas companhias para que elas possam competir e crescer em qualquer parte e com quem quer que seja”, disse o presidente.

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“Ao mesmo tempo vamos fornecer alívio fiscal maciço à classe média”, acrescentou.

Abordando a controversa questão da imigração o Presidente Trump disse que as leis de imigração devem ser aplicadas pois isso permitirá “a subida de salários, ajudará os desempregados, poupará milhares de milhões de dólares e tornará as nossas comunidades mais seguras”.

Entre os convidados ao discurso encontravam-se familiares de pessoas assassinadas por imigrantes ilegais e o presidente reafirmou a intensão de construir um muro ao longo da fronteira com o México.

“Isso começará antes do previsto e quando terminado será uma arma de peso contra as drogas e crime”, acrescentou.

O presidente disse estar convencido que Republicano e Democratas podem cooperar para se alcançar uma reforma do sistema de imigração, defendendo um sistema de imigração baseado em mérito em vez “do actual sistema de imigração de baixos conhecimentos”

O Presidente apelou também, ao Congresso para “anular e substituir” as leis de saúde aprovadas durante a presidência de Barack Obama e conhecidas por Obamacare, propondo reformas que “aumentem a escolha, aumentem o acesso, baixem os custos e ao mesmo tempo forneçam um melhor sistema de saúde”.

“Obrigar os americanos a comprar um seguro de saúde aprovado pelo governo nunca foi a solução correcta para a América”, disse o presidente.

“ O modo de criar um seguro de saúde para todos é baixar o custo de um seguro de saúde e é isso que nós vamos fazer”, disse Donald Trump que contudo disse que a transição deverá ser feita tendo em conta as pessoas que adquiriram seguros no sistema de Obamacare

Trump fez um forte apelou à unidade dos americanos afirmando que “acabou o tempo para pensamentos mesquinhos, o tempo para lutas triviais ficou para trás”.

“Precisamos apenas da coragem de compartilhar os sonhos que enchem os nossos corações, a coragem de exprimir as esperanças que movem as nossas almas e a confiança que transforma essas esperanças e sonhos em acção”, acrescentou o presidente.

“A partir de agora a América será fortalecida pelas nossas aspirações e não pelos nossos medos, inspirada pelo futuro, não amarrada pelos falhanços do passado, guiados pela nossa visão e não cegos pelas nossas duvidas””, disse o presidente americano

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