O Tribunal da Relação de Lisboa encerrou o processo contra o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, o general Higino Carneiro, governador do Kuando Kubango, e a empresa Portmil. Depois de o caso ter sido arquivado pelo Ministério Público, o activista angolano Rafael Marques, assistente no processo, tentou, em vão, mantê-lo em aberto.
Entretanto, o director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal mandou reabrir a investigação aos movimentos financeiros do ministro de Estado angolano, o general Manuel Vieira Dias, conhecido como "Kopelipa". A decisão de Amadeu Guerra foi tomada a 15 de Setembro, um mês depois de o procurador titular do processo Paulo Gonçalves o ter arquivado, segundo revelou hoje, 2, o jornal português Diário de Notícias.
