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Tráfico e abuso sexual de crianças em Sabie, Mpumalanga na África do Sul


Lloyde Mabuza no tribunal
Lloyde Mabuza no tribunal
Duas irmãs, uma de 10 e a outra de 13 anos de idade, que viviam na cidade de Maputo, uma menina de 14 anos, oriunda da Manhiça, uma menina de 16 anos, proveniente da Moamba, e uma quinta rapariga de 16 anos, natural de Magude, igualmente na província de Maputo, sul de Moçambique.

Cinco crianças que foram levadas à África do Sul, entre 2009 e 2011, por uma mulher jovem que é tia directa de três delas e que tinha relações muito próximas com os parentes das outras duas.

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Foram à África do Sul com a promessa de boa vida, futuro brilhante, possibilidades de estar em boas escolas, mas era tudo mentira, segundo conta à Voz da América Márcia Pinto, Sub-Procuradora-Geral Adjunta da República de Moçambique.

O agressor é um empresário sul-africano, de nome Lloyde Mabuza, casado, de 60 anos, residente em Sabie, uma pequena cidade da província de Mpumalanga, na parte Nordeste da África do Sul.

Os abusos aconteciam numa propriedade de Lloyde Mabuza, localizada numa zona isolada do interior de Sabie. Para além de abusar sexualmente, ele ameaçava as meninas.

Ainda segundo Márcia Pinto, Sub-Procuradora-Geral Adjunta da República de Moçambique, as vítimas foram resgatadas pela polícia sul-africana em Dezembro de 2012, depois de uma denúncia feita por moradores da zona onde os factos se deram.

O empresário sul-africano e a irmã da suposta recrutadora foram presos, mas Lloyde Mabuza foi solto depois de ter pago uma fiança no valor de 70 mil randes, qualquer coisa como nove mil e trezentos dólares americanos.

A polícia sul-africana ainda está à procura da mulher que terá levado as meninas moçambicanas para território sul-africano. Suspeita-se que tenha fugido para Moçambique.
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